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Agência de desenvolvimento faz 10 anos
Leone Farias
Soraia Abreu Pedrozo
27/10/2008 | 07:01
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Uma instituição que se tornou referência, por ser uma ferramenta de estímulo ao fortalecimento e à integração da economia regional, a Agência de Desenvolvimento Econômico do Grande ABC completa hoje dez anos de fundação, com cerca 150 empresas atendidas em tempo integral.

A entidade, que realiza projetos para impulsionar a competitividade de cadeias produtivas na região, entre as quais empresas de autopeças, plástico e de tecnologia de informação, tem sua importância destacada por empresários, especialistas e autoridades.

"A Agência é um fator de contribuição indispensável para o crescimento do Grande ABC. Tem papel ligado diretamente à regionalidade, sendo a grande catalisadora do potencial econômico que envolve as sete cidades", afirma o diretor-presidente da Agência, o prefeito de São Caetano, José Auricchio Júnior.

Para o reitor da USCS (Universidade Municipal de São Caetano), Silvio Minciotti, que já foi secretário-executivo da entidade, esse é um instrumento de grande utilidade que ainda não foi suficientemente percebido pela sociedade e pelos próprios governantes locais.

"A instituição trabalha com escassez de recursos e, apesar disso, consegue fazer muitas coisas", disse Minciotti, destacando atividades como o programa de APL (Arranjo Produtivo Local) - que apóia à cooperação entre pequenas indústrias - e o apoio a incubadoras de empresas inovadoras (que dá suporte técnico nos primeiros anos de existência de microempreendimentos).

"Faço um balanço bastante positivo", afirma Jorge Rosa, ex-gerente da Petroquímica União e ex-diretor da instituição. Para ele, programas de qualificação e a mobilização para reinvidicar a diminuição de tributos do segmento petroquímico foram outras ações importantes da Agência.

CRÍTICAS
As associações comerciais da região, que são sócias-fundadoras da Agência, há quatro anos se desligaram da sociedade. "Na época, não se fazia nada", afirma o presidente da Acisbec (associação de S.Bernardo), Valter Moura. Após mudanças na gestão, em que ganharam espaço as ações de fomento a empresas, houve o retorno dessas entidades.

Já as DRs (Diretorias Regionais) do Ciesp, que também já foram parceiras na entidade, não retornaram. Nesse caso, isso se deveu a motivos financeiros. "A Agência está indo muito bem. No entanto, há DRs que não têm condições de pagar a mensalidade", disse o diretor do Ciesp de Santo André, Shotoku Yamamoto. Colaborou Beto Silva




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