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Edmundo elogia Mustafá, que pretende separar o futebol do social
Por Bignardi Junior
Especial para o Diário
29/09/2006 | 22:13
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Animal, polêmico, craque e o último adjetivo que se pode colocar para o atacante Edmundo do Palmeiras é inteligente. Depois de ter soltado o verbo durante a semana – o jogador falou desde os salários atrasados em cinco dias até o comentário de que Rogério Ceni ‘é um goleiro comum e como eles há muito, muito mesmo’ –, agora Edmundo passou a fazer elogios a Mustafá Contursi, presidente do Conselho Deliberativo do Verdão.

Enquanto era presidente, Mustafá falou que Edmundo jamais voltaria a atuar com a camisa do Palmeiras, o que só aconteceu após a entrada de Afonso Della Monica na presidência. Agora, o Animal apoiou a idéia de Mustafá de separar o futebol do social no Palmeiras.


“Não sabia que era uma idéia do Mustafá e, por isso mesmo, não estou tomando partido de ninguém. Mas sou a favor sim, pois o clube tem 17 mil sócios e conseguirá viver bem sozinho. Já o futebol tem patrocinadores, cotas de televisão e poderia trabalhar apenas com o que arrecadar”, comenta Edmundo.


Para o camisa sete do Verdão e um dos maiores ídolos de todos os tempos, a separação do social e do futebol poderá ser uma retomada do que acontecia na época da Parmalat no departamento de futebol.


“O Mustafá administrava maravilhosamente bem a parte social e o futebol era com a Parmalat. Acho que foi uma fórmula de sucessos, já que foi um período de muitos títulos,que deram muitas alegrias ao torcedor palmeirense”, relembrou Edmundo.

Mudanças táticas – Para o volante Francis, a ousadia demonstrada pelo técnico Marcelo Vilar na goleada sobre o São Paulo, por 3 a 1, em Presidente Prudente, foi benéfica para o grupo.


“Marcelo é muito inteligente, estuda bastante os adversários e faz a equipe atuar de acordo com cada adversário. Ele provou que isso dá certo ao trocar o esquema (3-6-1) para o 4-4-2 com a saída do Nen”, relembrou o volante.



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