A crise entre o governo e o PFL começou na sexta-feira, quando agentes da Polícia Federal invadiram o escritório da empresa Lunus, de propriedade de Roseana e de seu marido, Jorge Murad, e apreenderam documentos, cumprindo ordem judicial. Há suspeitas de que a empresa esteja envolvida no desvio de recursos da Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia (Sudam).
Pimenta da Veiga negou que a ação da PF tenha relação com a campanha eleitoral. Ele descartou qualquer envolvimento do governo no episódio. "O governo não se meteu nem para agravá-lo nem para suavizá-lo (o episódio) porque não compete ao Executivo interferir nas ações do Judiciário".
Apesar da crise, o ministro ainda acredita em uma aliança entre PSDB e PFL nas eleições. "Há dificuldades, mas confio que poderão ser superadas. Este é o objetivo da política", afirmou. Ele acredita que até maio a situação deva estar definida. "Noventa dias é muito tempo em política."
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