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Fabricantes de brindes ganham impulso
Leone Farias
Do Diário do Grande ABC
19/07/2009 | 07:12
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 Os sinais de retomada da economia e a procura de clientes por orçamentos para eventos como a Copa do Mundo de 2010 trazem para os fabricantes de brindes da região um ‘fôlego' novo nos negócios.

Empresas do setor sediadas no Grande ABC que vão participar da 16ª Expo Bríndice - Feira de Brindes, Produtos Promocionais, Presentes Corporativos & Mídia Extensiva -, que será realizada de terça até sexta-feira, em São Paulo, mostram-se animados com a melhora no volume de pedidos e com a busca de empresas interessadas em desenvolver projetos de encomendas.

A empresa Líder, de Mauá, que faz brinquedos e brindes promocionais - o forte são bolas de plástico -, sentiu essa mudança de humor do mercado, depois de um início de ano fraco. Segundo o gerente Nuri Dib, redes de concessionárias e supermercadistas estão entre os segmentos que puxam a demanda.

"Também já começamos a focar a Copa do Mundo, já tivemos pedidos de orçamentos para volumes de 500 mil a 2 milhões de unidades", citou. A meta da fabricante é crescer 20% em vendas neste ano.

A competição de futebol também faz parte da estratégia da ADR Bolsas, de Santo André, para ganhar mercado. A empresa, que espera duplicar seu faturamento neste ano, vai lançar na feira o kit Copa, que consiste de chopeira portátil, porta-garrafa e porta-lata. A gerente administrativa Fabiana Cristina Silva afirmou que já houve cotação de preços de clientes, para encomenda de até R$ 3 milhões.

Para Eunice Machado dos Santos, da HL Bolsas Personalizadas, a demanda ganhou impulso, depois de ter dado uma estacionada no início do ano. "As empresas usam os brindes como alavanca para impulsionar seus negócios", afirmou.

Fundada há 20 anos, a fabricante de Diadema, quando foi criada, direcionava seus produtos para lojas. Em função da concorrência acirrada com os importados chineses, resolveu focar na área promocional e a mudança tem funcionado. A expectativa da empresária é de que seja possível crescer 6% em vendas neste ano frente a 2008.

A Expo Bríndice deve ajudar nesse objetivo. O diretor da HL Leandro Vinicius dos Santos, destacou que dentre os lançamentos estão materiais ecológicos (bolsas feitas com fio PET reciclado) e o uso das cores verde e amarela. A ideia também é explorar a possível presença do Brasil na Copa no ano que vem.

INVESTIMENTOS
A crise não abalou a decisão de empresas do ramo de investirem em maquinário para atender a um aumento da demanda. A DZ9, de São Bernardo, por exemplo, aplicou R$ 250 mil na compra de uma máquina off-set bicolor. Fabricante de itens da área gráfica (agendas, calendários e cadernos) personalizados, a companhia não quer perder pedidos, como ocorreu no ano passado, afirmou a sócia Lilian Gomes de Souza.




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