O ser humano sempre foi fascinado pelo desconhecido e, principalmente, pelo obscuro. Nesse mundo, as figuras que mais causam curiosidade são os vampiros. De tempos em tempos, uma nova onda de sanguessugas parece ressurgir da parte mais negra da noite para tomar conta da nossa realidade. Não que eles realmente existam e chupem nosso sangue pelas ruas, mas suas histórias invadem as prateleiras das livrarias, ganham novas versões nas salas de cinema e são tema de seriados de televisão.

Esses contos deixaram a Transilvânia, terra natal do famoso Conde Drácula, há alguns séculos e deram início a uma série de publicações literárias sobre o gênero dark. Dos mais recentes livros sobre o tema, dois chamam a atenção: Noturno e Vampiros em Dallas.

O primeiro é escrito por Chuck Hogan em parceria com o cineasta Guillermo del Toro (Blade e Hellboy), em sua estreia no trabalho com as letras. Noturno inicia a Trilogia da Escuridão, na qual as criaturas surgem de forma a invadir a sociedade dos homens para nos exterminar.

Em Vampiros em Dallas, os seres noturnos começam a ser integrados à sociedade com a ajuda de um sangue sintético especial. Trata-se do segundo volume da série The Southern Vampire Mysteries, criada em 2001 pela escritora norte-americana Charlaine Harris. A história deu origem ao seriado True Blood, atualmente em cartaz na HBO.

Outra atração temática da TV é The Vampire Diaries, uma das promessas do canal The Warner Channel para este ano. O triângulo amoroso entre dois vampiros e uma jovem comum deve se tornar a nova sensação entre os jovens.

A série segue a mesma linha adolescente da saga Crepúsculo, que deixou as páginas para se tornar um dos fenômenos cinematográficos de 2008. Um novo filme da história estreia este ano.

A onda vampiresca é movimentada por produtos vindos dos Estados Unidos, mas o escritor paulistano André Vianco apostou em contos do gênero e se firma como o principal brasileiro a escrever sobre o universo dos chupadores de sangue.