No entanto, a tarefa da equipe não será assim tão fácil, pois o Equador disputa aquela que é considerada “a partida mais importante da história do futebol equatoriano”, segundo o técnico Hernán Dario Gomez. O Equador é o terceiro colocado nas eliminatórias sul-americanas. O estádio Atahualpa, em Quito, estará lotado, pois no fim de semana milhares de pessoas ficaram acampadas do lado de fora do mesmo na esperança de garantir um ingresso.
Preocupado com a tradicional garra uruguaia, Gomez cobra atenção de seus jogadores. “Teremos de jogar com inteligência porque eles sabem como atuar fora de casa”, disse o treinador, que levou a Colômbia à Copa do Mundo da França de 1998. O técnico não sabe ainda se contará com o veterano Aguinaga, que se recupera de uma contusão no joelho.
No Uruguai, o técnico Víctor Púa armou sua equipe para administrar as forças e evitar os efeitos da altitude. Por isso, ele pretende escalar cinco jogadores no meio-campo e apenas um atacante. O objetivo é reter a bola o máximo possível, diminuir o ritmo dos donos da casa e apostar nos contra-ataques para chegar ao gol. “Temos de usar os passes curtos e ir se soltando aos poucos para que possamos buscar a vitória”, afirmou. — AV
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