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Seqüestradores cortam dedo de vítima em SP
Por Do Diário OnLine
15/10/2002 | 11:01
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O comerciante R.P.B.C., 24 anos, que estava seqüestrado há 17 dias, foi libertado do cativeiro na noite de segunda-feira. Ele estava em um sobrado de alto padrão da zona Leste de São Paulo. Devido à demora do pagamento de resgate, os seqüestradores cortaram o dedo mínimo da mão esquerda da vítima.

Os bandidos exigiram para libertar o rapaz, num primeiro momento, R$ 400 mil. Depois de um acordo, a família foi comunicada sobre o local em que os bandidos deixariam o comerciante, na rodovia Presidente Dutra, mas ele não foi localizado.

A polícia, então, depois de uma denúncia anônima feita ao Disque Denúncia, decidiu agir. Os policiais foram até a casa utilizada como cativeiro e prenderam Zenilda Maria Silva Santos, 40 anos, e o menor R.M.M., 14, que é irmão da dona da casa, Dulcinéia Mariano, 35 anos, também detida mais tarde.

R.P.B.C. foi encontrado pelos policiais militares deitado na parte inferior de um beliche, embaixo do lençol, o que não possibilitava que ele visse o local onde estava.

Já Dulcinéia foi presa no hotel Flor da Liberdade, localizado na Baixada do Glicério, junto com o seu advogado. Ao invadir a casa, a polícia encontrou o número do telefone celular da dona da casa, por meio do qual entraram em contato com ela. A mulher, então, passou o telefone para o advogado, que, para não ser preso, prometeu entregar para os policiais dois automóveis, um Palio e um Golf GTI, além de R$ 5 mil.

Os PMs fingiram aceitar o suborno e se dirigiram até o hotel onde estavam detidos. O advogado será indiciado por tentativa de suborno e seqüestro, assim como Dulcinéia e Zenilda. Os carros foram encaminhados para o 24º Distrito Policial, em Ermelino Matarazzo.




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