Vereador de primeiro mandato em Santo André, Pedrinho Botaro (PSDB) é o nome mais cotado para exercer a função de líder de governo Paulo Serra (PSDB) no Legislativo. Ex-diretor de Cultura, o parlamentar tem sido sondado para ocupar o posto que fará a partir de fevereiro intermediação entre Executivo e Câmara. O tucanato elegeu quatro representantes na Casa, só que com o ingresso de Marcelo Chehade (PSDB) no secretariado todos os integrantes da ala são debutantes (Edilson Fumassa, Jobert Minhoca e André Scarpino iniciam a legislatura).

Botaro foi o vereador mais votado do PSDB, ao registrar 5.163 sufrágios em outubro, e o terceiro colocado da lista geral, atrás apenas de Roberto Rautenberg (PRB) e Edson Sardano (PTB), hoje licenciado por comandar a Pasta de Segurança Pública. O pleito de três meses atrás é resultado da terceira tentativa do parlamentar tucano por vaga no Legislativo. Nas duas eleições passadas, ele teve votação destacada, mas insuficientes para garantir espaço. Em 2012, então pelo PTB, angariou 3.897 adesões. Quatro anos antes, conquistou 3413 apoios. Em ambas, manteve-se como primeiro suplente do arco.

Diante da articulação firmada para assegurar o aliado Almir Cicote (PSB) na presidência do Legislativo para o biênio 2017-2018, o tucanato ficou sem espaço na mesa diretora. A movimentação governista abriu vagas para o PT, dos vereador Luiz Alberto (vice) e Bete Siraque (primeira secretária), além de bancar assento a Fábio Lopes (PPS) e Elian Santana (SD), segundo e terceiro secretários, respectivamente. Com o cenário formado, de concessão a outras legendas, o PSDB aguarda indicação da base para presidir comissões permanentes importantes da Casa, a exemplo de Constituição e Justiça ou Finanças e Orçamento – a eleição ocorre em fevereiro.