No Norte, foram assinalados "dezenas de mortos e numerosos feridos e desaparecidos", anunciou nesta terça-feira a agência oficial KCNA.
Os órgãos de ajuda internacional e os diplomáticos informaram de Pequim que centenas de pessoas foram deslocadas na Coréia do Norte devido ao tufão.
Quatro ou cinco distritos norte-coreanos foram afetados pelo ciclone, segundo a agência na Coréia do Norte da Federação Internacional da Cruz Vermelha e da Meia Lua Vermelha.
Entretanto, foi a Coréia do Sul a mais afetada por este tufão, que atravessou a península a partir do Sul para sair pelo Noroeste e desaparecer no mar do Japão.
O Governo de Seul se dispunha a declarar estado de catástrofe natural nas cidades de Ganneung e Gimhae e nos condados de Hancheon e Haman.
Nestes quatro setores, cerca de 600.000 pessoas careciam de água potável, energia elétrica e gás há quatro dias.
As operações de socorro se concentraram na cidade portuária de Gangneung e na província de Gagwon, onde caíram mais de 890 mm de água de chuvas.
Também no Sul, a Agência Governamental de Catástrofes Naturais informou que Russa provocou 200 mortos, destruiu milhares de casas e paralisou os transportes.
O tufão destruiu 522 pontes e estradas e 3.816 imóveis, sendo que 10.000 moradias ainda estão inundadas e o número de desabrigados é de 27.470.
Finalmente, o tufão provocou um atraso nas conversações entre as duas Coréias em relação a uma próxima reunião de famílias separadas desde o término da guerra há 50 anos.
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