Desde 24 de janeiro, 13 animais morreram no parque. As primeiras dez vítimas foram uma elefanta, três chimpanzés, três dromedários e três antas. No sábado, houve mais três mortes: um orangotango asiático, mais um dromedário e um filhote de bisão europeu.
Exames realizados nas vísceras dos animais concluíram que a morte foi causada por envenenamento. Agora, a Polícia Civil e o Ministério Público investigam como o veneno chegou até os animais.
O promotor deve pedir ao Zoológico que seja realizado um levantamento sobre o valor ambiental de cada animal, já que alguns dos bichos mortos estão ameaçados de extinção. Com isso, Salles deve realizar um relatório sobre os danos causados ao patrimônio público com a morte dos bichos.
A iniciativa se deve à preocupação do Ministério Público de pedir uma pena maior para o suspeito de cometer os crimes. A lei de crimes ambientais prevê, no máximo, pena de um ano. Com o valor do prejuízo em mãos, os promotores devem pedir uma reparação dos danos causados à população. “Quem fez isso terá de arcar com uma forte reparação civil, terá de pagar pelo dano patrimonial à Fundação Parque Zoológico e ao ambiente", disse o promotor.
Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.