Pela quarta semana consecutiva, os vereadores em São Bernardo travaram o desenrolar efetivo da CPI do Imasf (Instituto Municipal de Assistência à Saúde do Funcionalismo). Instaurada no dia 3, após determinação da Justiça, a CPI segue sem a definição dos integrantes que irão comandar os trabalhos investigativos à autarquia responsável pelo gerenciamento do convênio médico dos 20 mil servidores e que vem apresentando graves problemas financeiros e de gestão.

Na semana passada, os vereadores formalizaram os 13 nomes a compor o grupo, que definirá os cargos de presidente, relator e de mais dois integrantes do trabalho de apuração. A base de sustentação do prefeito Luiz Marinho (PT), maioria na comissão, expôs manobra para alçar o vereador José Cloves (PT) à presidência da CPI em detrimento da nomeação do oposicionista Pery Cartola (PSDB), autor do pedido de averiguação.

O tucano fez duras críticas ao bloco governista. “Ficou ainda mais visível hoje (ontem) a intenção do governo em me tirar da presidência e da relatoria. Além disso, em empurrar essa investigação para novembro, deixando assim a resolução para outra gestão. Não vou descansar até conseguir a efetivação da CPI”, disse Pery.