Em uma conferência nesta cidade, o líder espiritual budista dos tibetanos disse que a única esperança que teriam para se libertar da ocupaçao da China era um aumento da pressao internacional sobre Pequim.
O discurso do Dalai Lama foi feito após o início de um festival de uma semana sobre o Tibet, com mostras de artes plásticas e de outras representaçoes culturais do país. "É nossa urgente responsabilidade a de preservar esta rica cultura antiga e esta espiritualidade' disse.
O Dalai Lama, que comanda uma luta pacífica de várias décadas contra a ocupaçao chinesa no Tibet, criticou a intençao de apresentar a cultura tibetana como parte da civilizaçao chinesa. Assinalou que a India foi o ``guru', o mestre, onde os tibetanos aprenderam a religiao budista e adotaram sua filosofia, medicina e espiritualidade. ``Na filosofia, Confúcio e o Taoísmo nao satisfazem a mente tibetana, assim preferimos a filosofia da India... Na poesia tibetana podem ser encontradas mençoes ao Ganges (rio sagrado para os indianos), mas nenhum poema menciona a Grande Muralha da China', disse.
A cada ano, cerca de 2500 tibetanos continuam fugindo de seu país para a India, onde o Dalai Lama estabeleceu um governo de exílio. Já vivem na India, cerca de 130 mil tibetanos.
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