“O senador Antonio Carlos Magalhães e o Arruda (José Roberto, ex-senador e ex-líder do governo na Casa) montaram uma quadrilha com funcionários do Senado para conseguir aquela lista”, afirmou Emília. A petista gaúcha foi uma das vítimas das especulações de ACM sobre o conteúdo da relações de votos secretos. Segundo os boatos espalhados pelo senador baiano, ela votou contra a cassação de Luiz Estevão (PMDB-DF), ligado ao desvio de verbas públicas destinadas ao TRT-SP

Justamente por causa dessas denúncias sem comprovação, argumenta Emília, ACM deixou o Senado com o caráter de uma figura “arrogante, prepotente e perigosa”.

Ela analisou que o Brasil “passa por um momento histórico muito difícil” com a atual crise política, mas afirmou que essa situação terá um aspecto positivo nas próximas eleições. “O eleitor passa hoje a pensar mais seriamente no poder do voto”, concluiu a senadora.