E dá-lhe Tons, Zecas e Chicos, os cantores. Babalus, Bubas e Daras, personagens das novelas. Se o objetivo é uma homenagem ou apenas ser "original", o fato é que por vezes acontecem coincidências. É o caso do batismo de Mayla, cadela yorkshire da estudante de São Caetano Flávia Câmara, 17 anos. A escolha veio de uma adaptação de Milo (pronuncia-se Mailo), que era o cachorrinho de uma prima de Flávia. "Mais tarde, reencontrei uma amiga com a qual não tinha mais contato que também se chamava Mayla. Não contei que ela tinha o mesmo nome da minha cadela", contou a estudante.
Entre os veterinários, a proposta também causou surpresa. Segunda a veterinária Maria Marta Lecci Capelli, de São Bernardo, pelo menos metade de seus clientes têm animais com nomes próprios humanos. Para a veterinária, essa é uma forma de humanizar e personalizar os animais de estimação, na mesma linha do hábito de adornar os bichos com roupinhas e outros acessórios.
Segundo o autor do projeto de lei, a iniciativa se deu por conta do volume de reclamações que recebeu de pessoas que sentiram-se ofendidas ao saber que eram xarás do bicho de um vizinho. "Já foi provado que até crimes acontecem porque pessoas colocam o nome de um desafeto no cachorro", afirmou. No entanto, ele não quer que a medida o ridicularize. "Quis provocar uma discussão sobre esse problema e trazer atenção para meus outros projetos relacionados aos bichos, como o Código de Proteção aos Animais" declarou o deputado.
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