O rei do pop Michael Jackson tem lançamento póstumo, intitulado "Michael" (Sony Music, R$ 25), motivo de críticas para a família. Antes de ouvi-lo, o pai Joe Jackson já afirmou que o álbum estava descaracterizado. E a voz do filho, perdida entre as faixas.

Dedicado às músicas que eram trabalhadas pelo astro quando morreu, o disco ainda reúne faixas mais antigas. O single do novo projeto é o dueto com Akon, "Hold My Hand", gravado em 2007.

Deixado por Michael, um bilhete escrito à mão (que hoje pertence ao seu espólio) indicou o desejo do astro: queria que esta fosse a sua primeira música de trabalho.

Incompleta, vazou em 2008. E Akon completou a versão. "Quando 'Hold My Hand' vazou, o mundo não estava pronto para ouvi-la. Ficamos arrasados", contou o rapper, em material de divulgação.

O videoclipe da composição também pode ser visto na internet (www.michaeljackson.com). Filmado na Califórnia, tem elenco formado por vários fãs reais. A ideia foi contar a história da música a partir de colagem com imagens de Michael, Akon e pessoas representando o legado do astro.

Outra faixa, "(I Can't Make It) Another Day" foi gravada como demo com Lenny Kravitz e, repentinamente, também vazou em 2008, fato que levou este a conclui-la. Foi escrita por Kravitz, que a produziu em parceria com Michael.

Durante toda a carreira, o rei do pop vendeu centenas de milhares de álbuns e levou 13 músicas ao topo das paradas. Só o fenômeno "Thriller" vendeu mais de 100 milhões de cópias, sendo até hoje o CD de maior vendagem de todos os tempos.