Segundo a agência de notícias The Press Trust of India, o primeiro-ministro Manmohan Singh, que está na Tailândia, disse que um plano de contingência está sendo finalizado para trazer de volta os indianos que estão no Iraque. "O governo está ciente dos problemas e todos os preparativos estão sendo providenciados", disse Singh à agência de notícias, acrescentando que o governo estava fazendo todo o possível pela libertação dos três motoristas indianos.

Assim que o prazo estipulado pelos seqüestradores expirou, o Ministério do Exterior emitiu um comunicado afirmando que as negociações prosseguiam entre os seqüestradores e a empresa para qual os reféns trabalham, a Kuwait and Gulf Link Transport Co. (KGL). Neste sábado, um diplomata indiano, Talmiz Ahmad, seguiu para Bagdá.

O intermediário das negociações, Sheikh Hisham al-Dulaimi, disse que a KGL tinha concordado em atender algumas das exigências dos seqüestradores, que pedem indenizações às vítimas de uma ação militar americana em Fallujah e o fim das atividades da empresa no país.

"Estamos negociando e tentando superar alguns obstáculos", disse Dulaimi. "Pedimos mais tempo aos seqüestradores. A empresa tem demonstrado vontade em ajudar as 250 vítimas do genocídio em Fallujah", acrescentou ele.