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Uma sigla e um mistério
Beto Silva
27/04/2016 | 07:00
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Uma academia de ginástica de Mauá tem um mistério a ser revelado. Trata-se de um estabelecimento localizado na Avenida Governador Mário Covas Júnior, no Centro. Com capital de R$ 200 mil, os donos são Beto Peralta, que possui contrato milionário com a Prefeitura na área de Habitação, e Mário Aparecido Jussiani, de São Caetano, segundo dados da Jucesp (Junta Comercial do Estado de São Paulo). Iniciou as atividades em 20 de junho de 2008. Seu atual objeto social (até 2013 era organizadora de eventos) é agenciamento de profissionais para atividades esportivas, culturais e artísticas. Até aqui, tudo na mais ampla normalidade. O que tem intrigado algumas pessoas da cidade é a razão social da academia. Trata-se da sigla BDN. Seria uma alusão aos nomes de dois grandes empresários e um político mauaense. O que estaria por trás dessa 'homenagem' ou 'referência'? A resposta a essa pergunta tem sido feita pelos corredores de alguns prédios públicos do município. Uma informação adicional: a companhia vem expandindo. Em junho do ano passado foi aberta uma filial em São José do Rio Preto, com capital destacado de R$ 2.000.

Bastidores

Truco! Seis!

A gestão Carlos Grana (PT), de Santo André, não teve votos suficientes, na sessão de ontem, para aprovar projeto de autorização para venda de terrenos públicos. Segundo o líder de governo, José de Araújo (PSD), a oposição rejeita a matéria porque tem interesses eleitoreiros. O vereador Luiz Zacarias (PTB), indicado para ser vice na chapa ao Paço encabeçada por Paulinho Serra (PSDB), afirmou que a alegação do pessedista era fraca e que se o texto não passa em plenário é por incapacidade da articulação governista. Zacarias disse ainda que Araújo foi líder de todos os governos andreenses desde Newton Brandão (morto em 2010), referindo-se que é ele que sempre tomou atitudes eleitoreiras em seus sete mandatos na Câmara.

Preferências

O vereador José de Araújo (PSD), de Santo André, avisou a cúpula do governo: não tem pretensões para ser vice do prefeito Carlos Grana (PT). A intenção do pessedista é buscar a renovação de seu mandato na Câmara, mesmo enfrentando resistência da bancada do PT em possível coligação na chapa proporcional. Na visão dele, reconquistar cadeira no Legislativo é quase certo, cenário oposto se for candidato a vice.

Debate

Volta hoje à pauta na sessão na Câmara de São Bernardo projeto de lei de autoria do governista Roberto Palhinha (PTdoB) que proíbe o uso de animais em veículos de tração, como carroça. Apesar do tom proibitivo, o texto deixa a critério da administração Luiz Marinho (PT) as penas e até as áreas onde serão aplicadas as vedações. Palhinha, por exemplo, quer excluir zonas rurais da proposta, o que, segundo a oposição, descaracteriza o projeto.

Lado oposto

Ex-secretário de Relações Internacionais, Tunico Vieira insiste que será candidato a prefeito de São Bernardo pelo PMDB. Mas está difícil convencer até mesmo seus pares sobre o projeto. Único vereador da legenda, Gilberto França tem aparecido mais do que muitos petistas em atividades do governo Luiz Marinho (PT). Ontem, França estava na mesa de autoridades de plenária do OP (Orçamento Participativo). Anteontem, na apresentação da LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias).

Rivais nas urnas
O governo Paulo Pinheiro (PMDB), de São Caetano, trabalha com a hipótese de enfrentar cinco rivais nas urnas em outubro. Na avaliação do alto comando do Palácio da Cerâmica, os adversários de Pinheiro, que buscará reeleição, serão José Auricchio Júnior (PSDB), Fábio Palacio (PR), Gilberto Costa (PEN), Lucia Dal’Mas (PRTB) e Devanir Morari (Psol). 




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