O Santo André viveu dia agitado ontem. Após a derrota (2 a 0) para o Taubaté, domingo, no Interior, os jogadores se reuniram com o presidente do conselho deliberativo, Celso Luiz de Almeida, que representou o presidente Jairo Livolis, para tratar do pagamento dos salários. O dirigente explicou os motivos do atraso e quitou a metade que faltava do mês de janeiro.

Segundo a diretoria do Ramalhão, os R$ 700 mil que o clube tem direito de receber da Federação Paulista por participar da Série A-2 estão bloqueados pela Justiça do Trabalho. O motivo é processo movido pelo meia João Henrique, que atuou no clube em 2010, e pede R$ 224 mil de indenização. O departamento jurídico está trabalhando para conseguir a liberação do dinheiro e efetuar os pagamentos de fevereiro e também de março, que vence dia 5.

“Conversei com os atletas, expliquei a situação e levei toda a documentação para comprovar o que estava falando. Infelizmente estamos com o dinheiro da Federação Paulista bloqueado, mas trabalhando para resolver isso o mais rápido possível. O grupo entendeu bem a situação. Eu disse que a próxima conversa será para definir a premiação em caso de acesso para a elite”, explicou Celso Luiz.

O acerto foi confirmado pelo meia Branquinho, capitão da equipe. “Tivemos reunião bastante proveitosa com a diretoria. Eles nos explicaram a situação do clube e conseguimos tirar algumas dúvidas que tínhamos. Acertaram uma parte (do salário de janeiro que estava atrasado) e confiamos que tudo será resolvido nos próximos dias”, confirmou Branquinho.

O meia fez questão de ressaltar que o grupo está focado no jogo contra o Velo, amanhã, às 20h, em Rio Claro – o Santo André precisa vencer para seguir com chances de se classificar para às quartas de final. “O grupo está bem concentrado e sabe da importância desta partida. Será uma final para nós. Estamos dando o máximo nos jogos e não será diferente contra o Velo”, garantiu Branquinho.