Naquela ocasião, ele foi procurado durante o inquérito criminal e a Bombardier, empresa presidida por ele de 2001 a 2006, informou um endereço dele em São Paulo.
Ainda assim, ele não foi localizado pelo Ministério Público, que em março de 2014 o denuncia e pede sua preventiva. Em abril daquele ano a Justiça paulista rejeita a denúncia e, consequentemente, o pedido de prisão. O MP recorre ao Tribunal de Justiça que manda o juiz aceitar a acusação e dar continuidade ao processo.
Assim, em 12 de novembro de 2014 o promotor Marcelo Mendroni, responsável pelas investigações, pede novamente a prisão preventiva dele. Dois dias depois a Bombardier informa que Temsche estaria vivendo na França. O promotor reitera novamente em 2 de dezembro daquele ano o pedido de prisão preventiva afirmando "não ser possível acreditar em duas versões contraditórias da mesma empresa!".
Três dias depois, a defesa do próprio Temsche se manifesta pela primeira vez nos autos e informa que o executivo estaria à disposição "para responder os chamados judiciais", mesmo residindo na França. Diante disso, em 10 de dezembro de 2014 a Justiça paulista rejeita a prisão preventiva.
Em julho de 2015 a ação é suspensa acatando o recurso de um dos réus. Contudo, em agosto daquele ano o Tribunal de Justiça acolhe outro recurso do Ministério Público e manda seguir a ação penal, que foi retomada em fevereiro deste ano.
A defesa de Temsche não quis comentar o caso.
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