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Monitores tornam-se maiores e mais baratos
Landa Xavier Moino
Do Diário do Grande ABC
21/05/2001 | 18:16
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  Quando se pensa em computador, uma das primeiras imagens que vem à mente é a do monitor. Se antes eram relegados a segundo plano por trabalharem só no ambiente caractere, atualmente os monitores figuram entre os periféricos que mais chamam a atenção no momento da compra, seja para o usuário doméstico ou corporativo.

O número de lançamentos que chega ao mercado confirma a importância da tecnologia. A cada novo produto, os fabricantes buscam combinar design funcional e ousado com baixo consumo de energia e melhor definição na apresentação de ambientes gráficos.

Enquanto as unidades de CPUs tendem a ser cada vez mais compactas, os monitores crescem e atendem às exigências de mercado por aplicativos multimídia e jogos.

Existem vários tipos de monitores disponíveis no mercado atualmente. Eles diferem, sobretudo, na resolução e no modo de operação. De acordo com um estudo do Internation Data Corporation (IDC), o mercado brasileiro de monitores obteve faturamento de US$ 479 milhões, com 2,9 milhões de unidades vendidas no ano passado – números que representam um aumento de 50% em relação aos de 1999.

As marcas mais vendidas foram Samsung, LG e TCE, respectivamente, mas outros fabricantes têm produtos competitivos, entre eles, Compaq, Philips e Sony. Há também marcas menos tradicionais como Nec, Daewoo, Proview, Viewsonic e AOC.

Até algum tempo atrás, os modelos que predominavam, principalmente entre os usuários domésticos, eram os de 14 polegadas. Entretanto, gradativamente perdem espaço para os modelos de 15 polegadas, devido à equivalência no preço. Para determinadas marcas, a diferença é de apenas R$ 50.

O monitor com tecnologia LCD (Liquid Crystal Display), embora seja o futuro de todos os monitores devido às diversas vantagens que traz, ainda está longe de se popularizar. Motivo: o alto preço. Enquanto modelos tradicionais CRT (Cathode Ray Tube) de 15 polegadas custam cerca de R$ 400, modelos de tamanho equivalente com tela de cristal líquido chegam a custar R$ 3 mil.

As vantagens desse tipo de tecnologia, contudo, são diversas. Entre elas, está o fato de gastarem menos energia, não produzirem energia estática e, dessa forma, não atraírem poeira. Os monitores LCD também apresentam alta luminosidade e qualidade das cores, além de emitir baixa radiação de MPR-II, que não danifica ou cansa a vista do usuário.

Segundo o IDC, a estimativa de vendas para monitores LCD para 2001 é de crescimento de 40%. “Esse aumento nas vendas deverá ocorrer também devido ao início da produção local”, explica Marcelo Quintãs, analista de mercado do IDC.

O consumidor que estiver à procura de um monitor pode encontrar várias opções na região. A QRZ Informática, de Santo André, oferece monitores de 14, 17, 19 e 21 polegadas. Segundo Ricardo Banzato, gerente de vendas, as três marcas mais procuradas são Philips, LG e Samsung.

Na loja, o modelo de 17 de polegadas 107S, da Philips, de 1.280 por 1.024 dpi custa R$ 520. O SW775N também de 17 polegadas, da LG , por sua vez, com resolução de 1.280 por 768 dpi tem preço de R$ 525. Agora, se a procura é por um monitor LCD, na loja um modelo de 15 polegadas da Philips custa R$ 2.785.

Na Micro Fat Informática, de São Bernardo, o consumidor encontrará apenas modelos de 14 e 15 polegadas com telas CRT. O modelos 5EN, da AOC; 505B, da Samsung; e 560, da LG, custam R$ 369, R$ 379 e R$ 379, respectivamente.

A Supristore, de Santo André, só vende monitores com tela de cristal líquido sob encomenda. O Samsung 570 TFT de 15 polegadas com kit multimídia custa R$ 2.950. Bem mais baratos, o LG de 15 polegadas custa R$ 399, e o Philips de 17 polegadas custa R$ 599. Esses valores podem ser parcelados em três vezes.

Onde Encontrar – Micro Fat: 4331-1055; QRZ Informática: 4994-7578; Supristore: 4994-0477.




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