Lisboa também é um paraíso para as compras em marcas de fast-fashion que não temos no Brasil, devido aos altos impostos, mas que nos deixam ‘babando’, a exemplo de H&M, Mango, Bershka, Pull & Bear, Stradivarius e Primark. Os preços, mesmo com o euro turismo a R$ 4,42, são atrativos. E geralmente são menores do que nas mesmas lojas em outras capitais europeias. Um plus é que os shoppings abrem às 9h e só fecham à 0h, todos os dias, e as lojas de rua na região do Chiado ficam abertas até às 22h. O que facilita para bater perna de dia pelas ruas e museus e, à noite, pelo comércio.

Para quem quiser voltar no tempo e levar souvenires tipicamente lusitanos, A Vida Portuguesa traz réplicas de sabonetes do século 20, assim como cadernos e latas com patê de atum e sardinhas, tudo em embalagem retrô. Também vende os tradicionais papéis higiênicos coloridos da Renova – rosa, preto e vermelho. Os que não se importarem com o embrulho, vão pagar bem menos nos supermercados, onde, a propósito, é pura perdição para a compra de vinhos, queijos e produtos de beleza, como xampus e condicionadores, sabonetes, que, geralmente, chegam a preços exorbitantes por aqui. Apenas como exemplo, garrafa de vinho tinto Cartuxa Colheita 2011 sai a 15 euros, queijo Serra da Estrela, seis euros e brie, três euros.

PARA ECONOMIZAR
O Cartão Lisboa Card dá direito a utilizar todos os transportes públicos por 24 horas a 18,50 euros – portanto, se ficar três dias, vale adquirir por 72 horas, o que sai mais barato, a 39 euros – e, ainda, permite entrada em alguns pontos turísticos sem pagar nada, como o Mosteiro dos Jerónimos e a Torre de Belém, ou concede descontos de até 15% nos palácios de Sintra e Queluz. Vale muito a pena, já que a oferta de transporte público em Lisboa é muito vasta. Apenas para pegar o comboio (trem) é preciso comprar outro bilhete, em que se paga por trecho percorrido. Os táxis, úteis na madrugada, têm preços bem camaradas.

Quando a grana estiver curta, e o McDonald’s for opção – ele nunca falha – uma curiosidade é que, em Portugal, pode-se pedir no menu (de até seis euros), em vez de batatas fritas, sopa, como caldo verde, creme de ervilhas e sopa à lavrador (com feijão). Esteja o calor que estiver. Alternativa para o fim de tarde é o Museu da Cerveja, no Terreiro do Paço, que serve os inesquecíveis pastel (bolinho) de bacalhau com queijo Serra da Estrela, por 3,50 euros, e o arroz-doce, por quatro euros.