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11º mandamento: não julgar distribuição de ingressos de cinema
Beto Silva
Do Diário do Grande ABC
24/02/2016 | 07:00
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Filme Os Dez Mandamentos ultrapassou a faixa de 6,3 milhões de espectadores, em quatro semanas de exibição. O longa já rendeu R$ 69 milhões. Com a marca, é a quarta película brasileira em quantidade de público, ficando atrás somente de A Dama do Lotação (6,5 milhões de ingressos), Dona Flor e Seus Dois Maridos (10,7 milhões) e Tropa de Elite 2 (11,2 milhões). A produção é da Rede Record, ligada à Igreja Universal. Bispos, pastores, obreiros e fiéis investiram na compra de bilhetes para alavancar o filme e colocá-lo na história do cinema nacional. Um dos colaboradores é o presidente da Câmara de Santo André, bispo Ronaldo de Castro (PRB). Ele convida: quem quiser assistir, é só dar o nome, a data e o horário da sessão que ele abre as portas da sala de exibição. O longa tem dividido opinião de especialistas e do público. Uns elogiam, outros criticam. Assim como a atitude do vereador. Uns dizem que quer levar vantagem política; outros, que apenas visa incentivar a cultura e ajudar a igreja. Julgar o próximo não está nas tábuas da Lei de Deus.

Inusitado
O prefeito de Rio Grande da Serra, Gabriel Maranhão (PSDB), homenageou Margarida Araújo Serejo, mulher do pastor Ari, da Igreja Batista Fonte da Vida, com o nome de uma travessa no bairro Tsuzuki. O curioso é que não houve evento de descerramento de placa ou coisa parecida. O tucano levou a própria placa que ficará na via na casa da família para tirar uma foto.<EM>

Sessão suspensa
O presidente da Câmara de São Caetano, Paulo Bottura (PTB), leu ontem notificação do TJ (Tribunal de Justiça) que suspende a sessão realizada dia 25 de agosto, em que os vereadores aprovaram parecer do TCE (Tribunal de Contas do Estado) reprovando as contas de 2012 do ex-prefeito José Auricchio Júnior (PSDB). Parlamentares pró-tucano queriam a anulação da sessão de uma vez por todas, apesar de já considerarem avanço a oficialização da suspensão da plenária. Auricchio alegou que não teve direito a ampla defesa e o TJ acatou. Portanto, tem caminho livre para ser candidato ao Palácio da Cerâmica em outubro.

Cidadão são-caetanense
Foi aprovada ontem concessão de título de cidadão são-caetanense para o reitor da USCS (Universidade Municipal de São Caetano), Marcos Sidnei Bassi. A homenagem é de autoria do vereador Pio Mielo (PT, de saída para o PMDB). “Importante destacar os avanços da atual gestão, como implementação do curso de Medicina, instalação de campus na Capital, incorporação da Fefisa, ampliação de bolsas de estudo integrais, parceria com o Diário no Observatório da Educação do Grande ABC e, principalmente, um evento que está por vir, que é o seminário para discutir diretrizes e compromissos da Educação na cidade até 2050, do Ensino Infantil ao Superior”, justifica o parlamentar. A entrega da horaria será em junho.

Moção contra o STF
O deputado estadual Campos Machado (PTB) propôs à Assembleia Legislativa moção ao Congresso Nacional contra a decisão do Supremo Tribunal Federal que permite execução de pena de um acusado após condenação em segunda instância. Para o líder petebista, a decisão “rasgou” norma da Constituição Federal, segundo a qual “ninguém será considerado culpado até transitado em julgado de sentença penal condenatória”. Para Campos, são necessárias medidas legislativas que “salvaguardem o princípio constitucional da ampla defesa e da presunção de inocência até o julgamento do último recurso”. 




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