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Força Sindical está dividida entre Alckmin e Erundina
Do Diário do Grande ABC
18/07/2000 | 00:39
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O presidente da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva, o Paulinho, e 28% dos sindicatos ligados à entidade firmaram nesta segunda apoio ao candidato do PSDB à Prefeitura, Geraldo Alckmin. Entre os sindicatos que formalmente passam a apoiar o tucano estao o da construçao civil, costureiras, aposentados e metalúrgicos, que juntos somariam cerca de 1,6 milhao de trabalhadores, segundo a entidade. Em café da manha com o candidato na sede da Força Sindical, situada no bairro da Liberdade, na regiao central de Sao Paulo, os sindicalistas aproveitaram para, com o anúncio do apoio, fazer reivindicaçoes: a reduçao do Imposto sobre Serviços de 5% para 0,25%, a canalizaçao de investimentos para o setor da construçao civil e a isençao de tarifas para aposentados.

Paulinho disse que 70% dos sindicatos ligados à entidade dao apoio à candidata do PSB, a deputada Luiza Erundina. Os 2% restantes estariam com o candidato do PFL, Romeu Tuma. Segundo ele, a central reúne 120 entidades na capital, que somam mais de 8 milhoes de trabalhadores na base.

As reivindicaçoes encaminhadas ao candidato do PSDB nao sao inviáveis na prática, de acordo com Paulinho, para quem uma cidade com Orçamento de quase R$ 8 bilhoes pode destinar parte dos recursos para áreas de interesse social.

Paulinho disse que a Força nao irá se manifestar oficialmente em favor de nenhum candidato à Prefeitura, mas os sindicatos estao livres para fazer suas próprias opçoes, assim como os dirigentes da entidade, que individualmente fazem suas escolhas pessoais sem a interferência da central.

No seu caso - ele é presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Sao Paulo - o apoio a Alckmin é público. Ele anunciou que irá acompanhar o candidato do PSDB em contatos com eleitores na porta de metalúrgicas.

Com cerca de 3% da preferência do eleitorado nas últimas pesquisas de intençao de voto, o tucano Alckmin enfrenta dificuldades para decolar. Além do fato de ser pouco conhecido do público paulistano, Alckmin sofre com a baixa popularidade do governo estadual. Ele nega, porém, que o governador Mário Covas esteja atrapalhando a sua candidatura.




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