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Aumenta número de casos de rubéola no Grande ABC
Por Isis Mastromano Correia
Do Diário do Grande ABC
02/07/2008 | 07:03
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A quantidade de casos de rubéola aumentou nos últimos três anos na região. Em 2006, 14 pessoas tiveram a doença no Grande ABC contra 97 em 2007 e 26 somente no primeiro semestre deste ano.

Os números deste ano mostram a tendência de progressão na quantidade de infectados pelo vírus da rubéola. A evolução da doença na região (veja quadro ao lado)acompanha as notificações dos últimos três anos em todo o Estado.

O Grande ABC e o restante de São Paulo também têm em comum o fato de que a incidência da rubéola é maior entre o sexo masculino, dos 20 aos 34 anos. Para eles, a imunização é praticamente uma novidade. Enquanto as mulheres e crianças de todos os sexos são imunizadas desde 1992, os homens adultos ficaram de fora.

"Não se tinha no mercado toda a quantidade de vacinas que era preciso", explica a diretora de imunização da Secretaria de Estado da Saúde, Helena Sato. Foi então que priorizou-se a vacinação de mulheres, tendo em vista que a rubéola passada da mãe para o feto é a forma mais grave da doença e pode trazer consequências irreparáveis à criança. Tirando nesses casos, a enfermidade não traz conseqüências graves e a transmissão do vírus não é tão ágil quanto as do sarampo, por exemplo.

Agora, os homens serão alvo da campanha nacional de vacinação contra rubéola que começa no dia 9 de agosto. A expectativa é que sejam imunizadas pelo menos 14 milhões de pessoas no Estado.

A época de imunização não é por acaso. A rubéola é uma doença de característica sazonal que ocorre com maior freqüência na primavera. O Brasil tem como meta erradicar a doença até 2010.

"A vacina é a melhor arma contra a doença", diz o chefe da enfermaria de infectologia pediátrica da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), Antônio Vladir Iazzetti.




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