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Casa de chá leva charme egípcio a S.Bernardo
Por Gislaine Gutierre
Do Diário do Grande ABC
16/04/2005 | 11:55
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Pode causar alguma estranheza a Cairo Casa de Chá Egípcia, em São Bernardo, fazer referência ao país das pirâmides quando o forte do cardápio está nas especialidades árabes. Mas uma das proprietárias, Kátia Monteiro, tem a justificativa na ponta da língua: “Hoje, as egípcias dominam a dança do ventre. Elas é que lançam tendências, roupas e que se destacam mundialmente”. Como ela mesma é dançarina, resolveu fazer da casa um reduto das duas artes: da dança e da culinária.

No quesito gastronomia, a casa se destaca pelo capricho. Embora não haja sofisticação nas receitas – pois por enquanto não há pratos, mas lanches e petiscos – o cliente pode se aventurar sem medo pelas especialidades do mundo árabe. O Diário, por exemplo, optou pelo tradicional charutinho de folhas de uva na visita realizada na última quinta-feira. A porção (R$ 10) veio com 12 unidades, acompanhada de pão sírio. Com o recheio à base de carne e arroz muito bem temperados, o charutinho é uma ótima dica.

O Diário também provou dos salgados variados (risole de palmito, minikibe, croquete de carne, de queijo e coxinha) que estavam bem crocantes e sequinhos. A porção custa R$ 8, mas também integra o café completo, que custa R$ 20 por pessoa (mais 10% de serviço) e dá direito a cesta com diversos tipos de pães, pastas árabes (homus, babaganush e coalhada seca), patê de ricota com chancliche, geléia mista de frutas, petit four, três opções de bolo confeitado, taça de sorvete com três opções de sabores, docinhos árabes variados, chá nacional quente ou gelado, duas opções de refresco, café ou chocolate quente. Tudo à vontade.

Há alternativas exóticas no cardápio, como o bolinho egípcio falafel (frito, feito com massa de grão de bico e favas, temperado e condimentado à moda árabe), a R$ 8 a porção, o chá egípcio Karkadeh (R$ 3,50) e o suco de Jallab (derivado de uvas, R$ 3,50).

A visita vale também pelo ambiente. Há dois salões com mesas convencionais e dois com mesas baixas e almofadões. A decoração é feita com itens importados do Egito e da Síria. A música ambiente típica completa o clima.

Todas as noites há dança do ventre. De terça a quinta, a última apresentação ocorre às 23h, e nos fins de semana, às 23h30.

Para completar, vale dar umas baforadas no arguile (versão libanesa do turco narguilé). O charmoso cachimbo aromatizado faz sucesso nos sabores duas maçãs, melão, morango, tutti fruti e menta. Custa R$ 18 e pode ser utilizado à vontade. A troca do fumo, que dura em média duas horas, custa R$ 5 adicionais.




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