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Servidores do INSS vão recorrer de decisão da Justiça
Do Diário OnLine
Com Agência Brasil
08/06/2005 | 14:32
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O Sinsprev-SP (Sindicato dos Trabalhadores em Saúde e Previdência do Estado de São Paulo) informou que vai recorrer da decisão da juíza Maria Lúcia Lencastre Ursaia, da 3ª Vara Cível de São Paulo, que determinou na noite passada que 60% dos funcionários em greve do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) voltem ao trabalho nesta quarta-feira.

Segundo o Sinsprev-SP, a decisão de manter um percentual mínimo de 60% dos funcionários trabalhando está sendo cumprida, já que “o próprio INSS permite uma série de serviços pela Internet, correios e telefone”. “O pagamento dos benefícios está mantido e as perícias estão sendo feitas ou estão sendo remarcadas. Procuradores, fiscais e médicos peritos estão trabalhando normalmente”.

Em razão disso, o Sinsprev-SP informou que a greve, iniciada na última quinta-feira, continua e que entrará com um pedido de efeito suspensivo junto ao TRF-SP (Tribunal Regional Federal de São Paulo). Na quinta, a categoria realizará uma assembléia estadual para discutir o movimento.

Os servidores em greve pedem reajuste de 18%, referente às perdas salariais do governo Luiz Inácio Lula da Silva. Mas o governo ofereceu apenas aumento de 0,1% para todo o funcionalismo público federal.

Balanço - A adesão dos previdenciários à greve no Estado de São Paulo subiu de 50% para 51,5%, segundo balanço divulgado no final da manhã pela Superintendência paulista do INSS. De acordo com a apuração feita pelo Sinsprev-SP, a adesão teria diminuído levemente, em razão de uma queda de 5% na capital.

O Sinsprev registrava no dia anterior a paralisação de 100% das agências da capital e Grande São Paulo, mas reduziu esse número nesta quarta-feira para 95%. Das 33 agências apuradas para a região metropolitana, em 3 haveria paralisação parcial do atendimento. No interior, a apuração compreende apenas 56 postos, dos quais 22 estão funcionando parcialmente e em cinco teriam sido suspensos também os serviços de saúde.

Segundo o INSS, há 39 agências na Grande São Paulo, das quais 26 fecharam, cinco atenderam parcialmente e oito funcionaram normalmente. A maior adesão é na capital, onde pararam 20 de 26 agências. No interior, onde há 124 postos, 71 funcionaram normalmente, 23 parcialmente e 30 pararam.




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