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Esta recusa complicará a tarefa de Rússia e França, os dois países mais ligados a Bagdá no Conselho de Segurança, que unirao forças para tentar convencer o Iraque a aceitar cooperar com a Comissao de Controle, Verificaçao e Inspeçao das Naçoes Unidas (Unmovic).
"O que foi decidido no Conselho de Segurança em relaçao à comissao que formou nao significa nada para nós. Já dissemos claramente que esta resoluçao (1.284) é injusta e nao podemos aceitá-la", declarou este sábado à imprensa o vice-primeiro-ministro iraquiano, Tarek Aziz.
"A tentativa de Estados Unidos e Gra-Bretanha de impor ao Iraque uma resoluçao nova e injusta, a resoluçao 1.284, jamais terá êxito, nem também suas tentativas de falsificar a verdade e camuflar seus atos contrários à lei internacional e aos direitos humanos", afirmou Aziz pouco antes, durante um congresso de emigrantes iraquianos em Bagdá.
A resoluçao 1.284 do Conselho de Segurança, aprovada em dezembro passado, abre o caminho a uma suspensao das sançoes impostas pela ONU há dez anos, mas com a condiçao de que Bagdá aceite reiniciar sua cooperaçao sobre desarmamento.
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