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Piscinões, Fatecs e universidades invadem a região
Juliana de Sordi Gattone e Leandro Laranjeira
Do Diário do Grande ABC
27/01/2007 | 18:25
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Se há 10 anos falar do Grande ABC era lembrar de enchentes, déficit de vagas no ensino técnico e problemas na Saúde e Meio Ambiente, hoje, parte desse panorama foi alterado.

A grande quantidade de ocorrências causadas por enchentes e inundações fez a região fechar um acordo, em 1997, com o governo estadual para implantação do programa de macrodrenagem, que prevê a construção de 24 reservatórios – 16 já estão funcionando. As enchentes foram reduzidas.

Em uma região industrial, há uma década, apenas três ETEs (Escolas Técnicas Estaduais) funcionavam a pleno vapor. Recentemente, o Grande ABC ganhou Fatecs (Faculdades Tecnológicas) em Mauá e São Bernardo, e pode ter unidades em Diadema, Santo André e São Caetano.

No ensino público superior, embora ainda recente, a UFABC (Universidade Federal do ABC) já está em funcionamento e uma extensão da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) chegou a Diadema.

Quem acompanhou de perto a evolução dos problemas estruturais da região foram os integrantes do Consórcio Intermunicipal Renato Maués (diretor-executivo) e Alzira Nishikubo (coordenadora geral). “As indústrias de Diadema e São Bernardo começaram a ir embora porque as enchentes causavam prejuízo”, relembra Maués. Para Alzira, as enchentes passaram a ser não só um problema estrutural como também sócio-econômico.

Ambos comemoram os avanços educacionais e citam ainda dois na área da Saúde: os hospitais Radamés Nardini (em Mauá) e Mário Covas (em Santo André). “Há dez anos, não havia estrutruras como essas na região”, relembra Maués. Porém, essas conquistas não significaram o fim dos problemas na área.

Em contrapartida, outros setores não registraram o mesmo sucesso. No campo viário, por exemplo, apenas o Rodoanel e o programa São Bernardo Moderna mudarão drasticamente a logística regional. Na área dos transportes coletivos, o Ferroanel, as ligações de trólebus e o metrô parecem conquistas ainda distantes.

No meio ambiente, somente a Lei Específica da Billings – que ainda não foi aprovada – mudará o cenário da região. “Ainda falta bastante, mas tudo está se encaminhando na região”, pondera Maués.




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