Agentes do Garra (Grupo Armado de Repressão a Roubos e Assaltos) de Santo André prenderam na tarde de ontem quatro suspeitos de cometer diversos assaltos a mercados. A quadrilha costumava realizar as ações em um Citroen C3 preto com emplacamento de Campinas e um adesivo de borboleta rosa.

Os policiais seguiram os indivíduos durante o dia inteiro e interceptaram o carro no cruzamento das ruas Cametá e Ingá, na Vila Linda. Dentro estavam Thiago Henrique da Silva, 23 anos, Vinicius de Moraes Souza, 20, e um menor de 17, todos identificados como participantes dos roubos.

Quando foram questionados sobre o outro integrante, eles levaram os policiais até uma casa na comunidade Tamarutaca, onde todos residem. Lá estava Werivan Oliveira Luz, 20, que também participava das ações.

Dentro da residência do bando foram encontrados cerca de 1.000 frascos de lança-perfume e cinco litros do material a ser embalado. Também havia duas armas, uma calibre 38 e outra 32, sendo que ambas estavam com munição.

Segundo informações da Polícia Civil, o bando se especializou em assaltos a minimercados de grandes redes, mas também roubava e furtava veículos, além do envolvimento com o tráfico de drogas. As ações eram feitas todas da mesma forma: um deles rendia os caixas, o outro pegava o dinheiro e os demais roubavam os clientes do estabelecimento comercial.

Até o fechamento desta edição, tinham sido atribuídos dez roubos ao bando, entre eles um realizado na véspera de Natal do ano passado na Rua das Figueiras, outro no dia 30 de dezembro, na Avenida João Ramalho, um no dia 17 de fevereiro, na Avenida Lino Jardim, e o último no dia 1º deste mês, na Alameda Vieira de Carvalho, no bairro Santa Terezinha. Um assalto também foi realizado pelo grupo em um mercado no Tatuapé, na Capital.

Diversas vítimas já tinham reconhecido os três homens e o adolescente na noite de ontem, inclusive uma mulher grávida que apanhou de um deles por não conseguir tirar a aliança. Os agentes conseguiram recuperar bolsas, documentos e joias das vítimas.

A polícia ainda espera que mais pessoas reconheçam o bando e que mais crimes sejam solucionados. O caso foi registrado na Dise (Delegacia de Investigação Sobre Entorpecentes) da cidade.