Em 92, a repartiçao do bolo tributário já era mais favorável ao governo federal: a Uniao ficava com 54,9%, os Estados com 28,5% e os municípios com 16,6%. Essa distribuiçao vinha sendo mantida, com algumas oscilaçoes, até o ano passado, mas este ano, segundo Ziulkoski, haverá uma nova concentraçao de recursos no caixa da Uniao, em razao do aumento de impostos nao compartilhados com Estados e municípios, como a CPMF e Cofins. "O ajuste fiscal nos liquidou", afirma o presidente da CNM, estimando que a Uniao já concentre cerca de 60% dos recursos, os Estados 25% e os municípios menos de 15%. "Se nao formos atendidos na reposiçao dessas perdas, nós vamos empepinar a reforma tributária", ameaça, lembrando que os parlamentares precisam dos prefeitos para garantir sua reeleiçao. No próximo dia 7 de julho, Ziulkoski deverá levar à Comissao Especial da Câmara a proposta de sua entidade para a reforma tributária.
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