A grande aposta, sem trocadilhos, de Las Vegas é atrair os turistas para os seus imensos, coloridos, iluminados e tentadores cassinos. O local – que oferece entrada e drinks gratuitos, além de danças com belas moças de lingerie, shows exclusivos e serviços VIPs para os grandes apostadores, chamados de high rollers – é projetado especialmente para que o cliente perca a noção do tempo e do dinheiro que está ficando com os croupiers. E os donos de hotéis sabem bem o que estão fazendo. Só em 2013, foram gastos cerca de US$ 6,5 bilhões nos cassinos que ficam localizados na Strip.

Todos os hotéis, dos mais simples aos mais sofisticados, possuem centenas de máquinas caça-níquel, roletas, pôquer, blackjack, entre outras dezenas de jogos. O tipo de diversão fica a cargo do apostador. Claro que a experiência é obrigatória para quem vai a Vegas, ainda mais por causa das figuras que passam por lá. Como os cassinos também são hotéis, é fácil ver todo tipo de gente, de várias idades e nacionalidades. Basta uma horinha por lá para presenciar grupos de amigas em plena despedida de solteira, senhores e senhoras desafiando as máquinas, gente com traje de banho indo para as piscinas e até quem ‘esquece’ de tirar o pijama e esbarra com quem está voltando da noite em seu traje de gala.

SEM EXAGEROS
Para a são-bernardense Alice Camargo, 26, que mora em Vegas há sete meses, a principal dica é não se deixar iludir. “As pessoas se perdem muito dentro dos cassinos. Não há indicações para sair de lá (de propósito), então acabam circulando, o que pode induzir a ‘experimentar’ os jogos. Além disso, as máquinas são tentadoras e temáticas. Todo mundo vai se identificar com alguma e achar que pode ser o seu dia de sorte. Sugiro que vá sempre com dinheiro programado e não jogue além daquilo, ganhando ou perdendo.” Há muito mais em Vegas do que ir à falência.