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Ibovespa bate novo recorde de pontos
19/05/2007 | 07:02
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A Bovespa não poderia encerrar a semana de outra forma: mais um recorde. Depois de cinco dias de notícias bastante favoráveis para o mercado acionário, entre as quais o principal destaque é o upgrade dado pela Standard & Poor's para a nota brasileira, a bolsa paulista registrou mais um recorde de pontuação: 52.077,7 pontos, fechando em alta de 0,86%.

Foi a primeira vez que a bolsa paulista ultrapassou 52 mil pontos. Só na semana, o índice acumulou elevação de 2,31%. Em maio, a Bovespa já subiu 6,38% e, em 2007: 17,10%.

O mercado oscilou muito ontem e chegou a operar em queda em vários momentos do pregão, na sua maioria pela manhã. Isso porque os investidores travavam uma briga por causa do vencimento de opções sobre ações na próxima segunda-feira, concentrado em Petrobras e Vale do Rio Doce.

A disputa levou as ações da mineradora a caírem com vigor pela manhã, também empurradas pela baixa das commodities metálicas no exterior. As perdas, entretanto, foram sendo devolvidas com o passar do dia, até que Vale ON encerrou o dia em alta de 1,14%, e as PNA com elevação de 0,67%.

Petrobras também acabou terminando o dia em terreno positivo: 0,85% de alta para as ON (ações ordinárias com direito a voto) e 0,98% as PN (preferenciais sem direito a voto).

Além do vencimento, a alta do petróleo nos EUA ajudou a confirmar o ganho. Na New York Mercantile Exchange, os contratos de petróleo bruto para junho fecharam a US$ 64,94 por barril, em alta de US$ 0,08 (0,12%). Em Londres, no entanto, os contratos do petróleo Brent para julho caíram, para US$ 69,42 por barril, com -1,21%.

Passada boa parte da briga entre comprados e vendidos, o Ibovespa teve que sucumbir ao bom humor norte-americano. Nos EUA o Dow Jones encerrou o pregão em novo recorde, aos 13.556,5 pontos, em alta de 0,59%. O S&P avançou 0,66%, na máxima do dia, e fechou a 1.522,75 pontos, enquanto o Nasdaq subiu 0,75%, para 2.558,45 pontos.

Dólar - O dólar à vista interrompeu cinco quedas seguidas para fechar com altas: de 0,33%, a R$ 1,9585 na BM&F; e de 0,46%, a R$ 1,961 no mercado de balcão. A subida dos preços, no entanto, pode ter sido pontual, para realização de lucros. É que as cotações acumularam nas cinco sessões anteriores baixas de 3,46% e 3,51%, respectivamente.

Além disso, o risco Brasil renovou ontem a mínima histórica para 140 pontos base (-3,45%), reafirmando a maior confiança dos investidores no País que poderá se traduzir em ingressos adicionais de recursos no mercado.




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