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Consumismo, futilidade e sofrimento em 'Hell'
Cristie Buchdid
Do Diário do Grande ABC
06/10/2010 | 07:04
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A futilidade da juventude burguesa de Paris, que gasta tempo e euros com álcool, drogas, sexo e roupas de grife é retratada no espetáculo Hell, que estreará amanhã, às 20h, no Teatro do Sesi, em São Paulo. A peça marca o retorno do cineasta Hector Babenco ao teatro, na condição de diretor - este é o terceiro espetáculo dirigido por ele, sendo o último Closer - Mais Perto, em 2000. Com Marco Antônio Braz, Babenco também fez a primeira adaptação teatral do best-seller homônimo. O romance lançou, em 2003, a escritora Lolita Pille, com 21 anos na época.

No palco, o drama de Hell (Bárbara Paz) e o namorado Andrea (Ricardo Tozzi). Ambos ricos, que nunca trabalharam - e se orgulham disso -, vivem mergulhados em drogas e na angústia. "A história pode se passar em qualquer cidade do mundo, como Nova York ou São Paulo. Os únicos valores dessa juventude rica e consumista são os materiais. Eles não sabem o que é amor verdadeiro e o desperdiçam. Faltam sentimentos e a essência da vida", explica o andreense Edinho Rodrigues, que divide a direção de produção da peça com Elza Costa.

Hell - No Teatro do Sesi. Na Avenida Paulista, 1.313, São Paulo. Tel.: 3146-7405. De amanhã até 19 de dezembro. Quinta-feira a domingo, sempre às 20h. Quintas e sextas-feiras: grátis. Ingressos são distribuídos no dia do espetáculo. Sábados e domingos: R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia).




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