Política Titulo Diadema
Sem consenso, CPI da Saúde apresentará dois relatórios
Júnior Carvalho
Especial para o Diário
06/11/2014 | 07:00
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A falta de consenso entre os integrantes da CPI da Saúde em Diadema levará os vereadores a se depararem com dois relatórios diferentes sobre a análise da situação do setor na cidade. O presidente da comissão, Josa Queiroz (PT), deverá apresentar parecer distinto do documento entregue pelo relator Albino Cardoso (PV).

Enquanto o relatório de Albino isenta a administração do prefeito Lauro Michels (PV) pelos problemas na Saúde em Diadema, o ofício a ser formulado por Josa deve apontar possíveis falhas da administração do verde.

O conteúdo do novo documento ainda não foi divulgado, mas as críticas do petista ao relatório apresentado pelo governista dão o tom do conteúdo do texto paralelo. “Não é possível culpar inteiramente o governo federal (pela crise na Saúde) sem sequer citar a postura dos governos estadual e municipal”, sugeriu Josa.

A comissão volta a se reunir na segunda-feira para definir a possibilidade de editar o relatório oficial apresentado por Albino. Porém, integrantes da CPI veem como remota essa possibilidade, já que o documento entregue pelo parlamentar, que é correligionário do prefeito, seria “totalmente antagônico” aos resultados das investigações da comissão.

“Eu não escrevi nada que não esteja gravado (nas oitivas da CPI). Tudo o que coloquei (no relatório) foi filmado. Se de repente passou alguma coisa despercebida e alguém quiser acrescentar alguma coisa, nós debateremos essa possibilidade”, argumentou Albino.

O relatório eximindo o governo Lauro pela crise na Saúde não foi bem digerido por alguns dos integrantes da CPI. Além de Josa e de Albino, participam dos trabalhos Ricardo Yoshio (PRB), Luiz Paulo Salgado e o líder do governo no Legislativo, José Dourado (PSDB). Os dois primeiros integram a lista dos descontentes com o resultado apresentado pelo verde.

Entre os problemas a serem apurados pela comissão está o deficit de médicos, a falta de medicamentos e de material de higiene pessoal para os funcionários, além do fechamento da UTI pediátrica do Hospital Municipal e da paralisação das obras da UPA (Unidade de Pronto Atendimento 24 horas), ambos em Piraporinha. 




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