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Alex visa PPS forte para eleição de 2016

Presidente da sigla em S.Paulo, deputado pede que partido ‘busque nomes’ para pleito municipal

Por Júnior Carvalho
Especial para o Diário
04/11/2014 | 07:00
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Anderson Silva/DGABC


Novo presidente estadual do PPS, o deputado federal eleito e atual deputado estadual Alex Manente afirmou que a “missão”, a partir de agora, será de “fortalecer a legenda” com vistas à eleição municipal de 2016. Em reunião com correligionários do Estado, ontem à noite, na Capital, o parlamentar destacou ser “importante que o partido lance candidatura própria em todos os municípios”.

O encontro também serviu para análise do cenário eleitoral encerrado no dia 26, com a reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT). No segundo turno, o PPS apoiou a candidatura do senador mineiro Aécio Neves (PSDB). Na primeira etapa da disputa, a legenda deu respaldo ao PSB, que tinha o ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos (PSB) como cabeça de chapa, mas que contou com a ex-senadora Marina Silva (PSB) como líder após a trágica morte do socialista.

“Nosso caminho começará pelos municípios. Lutaremos para ter chapa de vereadores e de prefeitos em todas as cidades. O partido só é reconhecido quando lança nomes próprios em eleições”, frisou Alex.

Candidato derrotado na concorrência pela Prefeitura de São Bernardo em 2012, Alex não confirmou – tampouco negou – candidatura ao Paço são-bernardense em 2016, quando o atual prefeito Luiz Marinho (PT) deverá indicar seu postulante à sucessão. “Qualquer especulação (sobre o próximo pleito municipal) é um tiro na água”, ponderou.

O ato reuniu integrantes e vereadores do PPS no Grande ABC, além do deputado estadual Davi Zaia (PPS), ex-mandatário paulista da sigla. O ex-secretário de Cultura de Santo André Raimundo Salles (PDT) também esteve presente e rasgou elogios à legenda. Sua mulher, Glaucya Taraskevicius Salles, é presidente do diretório andreense do partido. “Em breve estaremos juntos”, discursou o pedetista, que recentemente rompeu com o prefeito Carlos Grana (PT).

OPOSIÇÃO E FUSÃO
À imprensa, Alex também falou sobre o comportamento do PPS na bancada oposicionista no Congresso Nacional e sobre possível fusão da legenda com o PSB. Para o popular-socialista, “é natural” que Aécio seja visto como principal figura da oposição, mas “não significa que o partido deverá apoiá-lo em 2018”. “Há nomes como o do próprio (governador de São Paulo) Geraldo Alckmin (PSDB)”, argumentou.

Sobre eventual união com os socialistas, o parlamentar citou que o processo dependerá da possível reforma política. “Pode ajudar (na fusão), mas pode atrapalhar”.  




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