O profissional da dança tem a opção de atuar em várias áreas. Pode fazer parte do elenco de uma companhia de dança ou do corpo de baile de programas de televisão e cinema, ser coreógrafo, professor e pesquisador, participar de musicais, entre outras funções.

Independentemente da escolha, quanto mais profissionalização, melhor. Um documento que ajuda é o registro na DRT (Delegacia Regional do Trabalho). "Fizemos campanha junto a empresas que contratam profissionais da área para priorizar quem tem o documento. A meta é abrir campo de trabalho para quem estudou e se preparou", explica Maria Pia Finócchio, diretora do Sindicato dos Profissionais de Dança do Estado de São Paulo. O Sinddança realiza bancas examinadoras que decidem se o profissional está habilitado.

André Torquato, 19 anos, tirou o documento por causa da sua experiência em musicais - participou de ao menos quatro desde os 15. Atualmente é o Espantalho de O Mágico de Oz, em cartaz no Teatro Alfa, em São Paulo, até o fim do mês. "Já está melhorando, mas o artista ainda não tem todos os direitos garantidos por lei no Brasil. Ainda há muito o que conquistar", analisa André, que deve estudar em Nova York. "É sempre importante se reciclar."