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Agnaldo pede licença de mais 120 dias e Merisvaldo permanece como vereador

Suplente do tucano continua na cadeira e promete enviar projeto polêmico para análise da Câmara

Por Renan Matavelli
Especial para o Diário do Grande ABC
22/06/2013 | 06:59
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O vereador de Rio Grande da Serra Agnaldo de Almeida (PSDB) pediu mais 120 dias de licença médica. O tucano se recupera dos três tiros que levou em março: na bacia, na coxa e no joelho. Realiza exames e fisioterapias diárias para restabelecer movimentos perdidos.

Com isso, Merisvaldo Lima Santos (PSDB) permanecerá por mais quatro meses na cadeira do correligionário no Legislativo. Nesse peíodo, Merisvaldo pretende aproveitar para enviar projeto que pode gerar polêmica na Casa.

Matéria que está sendo formulada pelo suplente visa que os secretários da Prefeitura tenha de passar por sabatina dos vereadores entes de assumir o cargo. Guardadas as devidas proporções, é o que ocorre, por exemplo, quando um ministro do Supremo Tribunal Federal é indicado. O magistrado, antes de sentar na cadeira da mais alta corte do País, tem de ser aprovado pelo Senado.

“Pretendo ainda discutir com outros vereadores essa lei em que os secretários nomeados pelo prefeito, antes mesmo que assumam o cargo, passem por uma sabatina na Câmara apresentando propostas e discutindo pontos a serem trabalhados. Dessa forma, teremos mais entrosamento entre Executivo e Legislativo. Outro ponto importante é oferecer ao prefeito mais segurança para escolher os representantes da Pasta. A ideia é a Casa opinar”, explicou o vereador.

RETORNO
Apesar de não ter contato com Agnaldo, Merisvaldo afirma ter bom relacionamento e admira o trabalho dele. Afastado, o titular comenta que logo que receber liberação médica pretende retornar aos trabalhos. Ele esperava voltar ainda neste mês, mas não foi possível. “Estou em recuperação, quero muito voltar a trabalhar. Não perdi a esperança de lutar e voltar fazer o melhor para Rio Grande, é um compromisso que o povo me escolheu nas urnas e quero reassumir logo o cargo de vereador”, disse Agnaldo.

Outro fator que prejudica o retorno do parlamentar é a falta de acessibilidade. A Câmara está localizada em salão no andar superior de um prédio que não possui elevador ou rampa de acesso, só escadas.
 




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