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SOS Bairros - Moradores pagam impostos, mas não têm melhorias
Por Luciana Yamashita
Especial para o Diário
29/10/2006 | 22:15
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Monte Sião II/São Bernardo
As melhorias nunca chegam ao bairro e apenas promessas são feitas. Esse é o pensamento de quem mora nas ruas Campos do Jordão, Miguel Couto e travessa São Pedro. Apesar de os moradores pagarem taxa de iluminação pública, IPTU, água e esgoto, não há luz nas ruas, o córrego não foi canalizado e o asfalto não chega ao bairro.

“É o mínimo a que temos direito. Pagamos tudo e não recebemos nada em troca”, reclama o comerciante Ailton Santos, 36 anos.

Em dias de chuva, o esgoto do córrego toma conta das ruas. “Além do perigo de doenças e mau-cheiro, ratos e cobras fazem a festa nesse matagal”, conta Vitor da Silva, 36 anos.

A Prefeitura informa que nenhuma intervenção poderá ser feita no bairro Monte Sião II, que está incluído no Plano Emergencial dos Mananciais da Bacia Billings sem antes ser firmado o TAC (Termo de Ajuste de Conduta).

A promotora do Meio Ambiente e Habitação de São Bernardo, Rosângela Staurenghi, afirma que o TAC é necessário e está disposto a fazê-lo. “Só que o município não está cumprindo os TACs já assumidos. Assim que o município tiver recursos, o TAC será feito, ou a população cria expectativas que não serão cumpridas”, explica.

Feital/Mauá
Intransitável. Essa é a definição que os moradores do bairro deram para o trecho da rua Juraci de Camargo, que acessa a Estrada do Carneiro. O trecho é íngreme e o pavimento está rasgado pelas chuvas, que formaram sulcos com mais de dez centímetros de profundidade no solo. Segundo moradores, os poucos que se arriscam a subir a pé fazem malabarismo para não cair. Mesmo assim, alguns tombos são inevitáveis. Já as famílias que possuem carro precisam dirigir quadras a mais para chegar em casa. A dona-de-casa Selma Maria Ferreira, conta que a pavimentação é tão precária, que ela não tira o carro da garagem há um mês. “Não há condição alguma para sair, sem contar o risco de ficar com o carro entalado.” A Prefeitura foi procurada mas não se pronunciou sobre o caso até o fechamento dessa edição.

Jardim Alvorada/Santo André
Baratas voadoras têm invadido os apartamentos do Condomínio Itaparica. O problema se agravou na última semana, quando os moradores do bloco 151 mataram mais de 50 insetos em apenas uma noite. “Faz um ano que temos esse problema de baratas, mas está insuportável. Elas entram nos quartos, sala e até na cozinha”, conta a teleoperadora Vera Lucia Batista Duarte, 22 anos. A vizinhança atribui o problema ao terreno que fica na parte de trás do condomínio, que está há bastante tempo sem receber manutenção, e aos pombos que existem na parte de cima dos edifícios. Vera ainda diz que as baratas não são exclusividade do condomínio e podem ser vistas nas ruas próximas. “Minha mãe foi à padaria e viu um monte delas andando pela rua”, diz. A Prefeitura realizou duas vistorias no local e verificou que o terreno é particular. O proprietário será notificado. O Departamento de Controle de Zoonoses também compareceu ao local e verificou que a síndica do prédio fez uma desinsetização por conta própria a poucos dias, o que pode ter causado a infestação de baratas.



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