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S.Caetano quer vingança com um ‘monte de gols’
Por Analy Cristofani
Do Diário do Grande ABC
17/04/2001 | 00:04
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A cansativa maratona que marcou a estréia do São Caetano na Copa Libertadores, na viagem para o Equador, tem sua volta na próxima quinta-feira, quando o time do Olmedo enfrenta o Azulão no Anacleto Campanella. A vingança pela aventura de mais de cinco horas de Quito a Riobamba está na ponta da língua de todos os jogadores: “enfiar um monte de gols neles”.

Com a vitória diante do Rio Branco pelo Paulista, no domingo, o clima voltou a ser dos melhores no clube. E todo mundo quer aproveitar o alto astral para respirar mais fundo na competição sul-americana. “É claro que dá para classificar. De novo as coisas estão clareando para a gente. Sei que a vitória foi no Paulista, mas uma outra na quinta deixa a gente de novo na briga”, disse o atacante Sinval.

Wágner também acredita que é possível. Para ele, a alegria voltou a fazer parte do dia-a-dia dos jogadores. “Você vê a alegria no rosto de todo mundo. Voltou a garra e aquela pegada forte. Vamos conseguir”, afirmou o jogador, que pensa como o volante Fabinho. “Tem de aproveitar que a rapaziada deu uma embalada e se vingar daquela viagem. O trajeto para eles vai ser o mesmo e vamos ter de achar a melhor maneira de fazer gols. Nada é difícil. Duro mesmo é batalhar e não ver a bola entrar. A gente estava sentindo falta de uma vitória, que aconteceu no domingo. Era uma sensação horrível. Mas agora está todo mundo motivado”.

Se o clima é bom, o trabalho do médico Paulo Forte também é grande. Ele tem meio time em suas mãos: o goleiro Sílvio Luiz (lesão muscular na coxa esquerda), o lateral-esquerdo César (levou uma joelhada na coxa contra o Rio Branco), os meias Márcio Griggio (dor na virilha) e Aílton (lesão no joelho esquerdo) e os atacantes Magrão (lesão na virilha) e Romualdo (coxa direita). “A contusão do Aílton é a mais grave de todas, sem dúvida nenhuma”, afirmou o médico.

A luta de Paulo Forte é contra o tempo. Romualdo está bem perto de retornar e o esforço é ainda maior porque o o atacante Sinval levou o segundo cartão amarelo contra o Rio Branco e não enfrenta o Santos no sábado. Sem Romualdo, o técnico Jair Picerni fica sem opção para o ataque. “Ele faz reforço muscular. Mas todos os prognósticos são prematuros”, disse.




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