Os trabalhos aconteceram na lagoa que fica nos fundos do condomínio de luxo onde as vítimas moravam, na Barra da Tijuca, zona Oeste da capital fluminense. Apesar dos esforços da equipe, nada foi encontrado.

Funcionários de uma empresa contratada pela polícia utilizaram quatro equipamentos nas buscas: um detector de massa metálica, um infra-vermelho, um ímã e uma lente de fibra ótica. A Petrobras cedeu técnicos para participar dos trabalhos, mas não houve a necessidade de mergulhadores.

A morte do casal Staheli permanece envolvida em mistério. Pela forma como as vítimas foram atacadas, a perícia acredita que o assassino tenha usado algum instrumento corto-contundente, como um facão de jardinagem, um machado ou um cutelo de cozinha.

Na sexta-feira, testes com substâncias químicas realizados no carro de Sebastião Moura, motorista de Todd e Michelle, revelaram traços de sangue no volante e no câmbio. Ele já havia confirmado, porém, que participou do socorro às vítimas no dia do crime. As amostras recolhidas pela polícia no veículo passarão por um exame de DNA, que indicará de quem é o sangue. O resultado deve ser divulgado nesta segunda-feira. Em depoimento, Moura disse ter tocado apenas no corpo do executivo americano.

Na semana que vem, também devem ser divulgados os exames toxicológicos dos corpos da vítima, que indicarão se o casal foi dopado antes do crime.