O PHS estadual realizou intervenção no diretório municipal de Ribeirão Pires para manter a legenda no arco de alianças do pré-candidato governista, o vice-prefeito Edinaldo de Menezes, o Dedé (PPS).

A convenção estadual realizada dia 27 definiu a destituição da executiva municipal, comandada até então por Fábio Cezário da Silva, o Baby. A legenda foi a primeira dissidente no grupo que apoia o vereador Saulo Benevides (PMDB) à Prefeitura, que também perdeu PSD e PSC.

O presidente estadual do PHS, Tinha di Ferreira, afirmou que a desobediência dos correligionários não foi o único motivo para a intervenção. "Houve problemas na documentação apresentada e falta de pagamento das taxas partidárias. Também não fizeram o curso. Eram questões administrativas", considerou.

Tinha disse que o encontro estadual determinou a destituição de 148 diretórios espalhados pelo Estado. A ata do encontro já está registrada no cartório e deve ser publicada oficialmente na próxima semana.

Por conta da certidão protocolada, todos os atos da executiva municipal desde o dia 27 serão invalidados. "Qualquer ação deles não tem valor. O cartório vai ver a mudança e os documentos serão devolvidos", atestou Tinha.

O PHS municipal marcou sua convenção para domingo. A manobra serve para referendar o apoio a Saulo antes de qualquer movimentação da estadual. Baby é chefe de gabinete de Koiti Takaki (PSD), coordenador da pré-campanha do peemedebista. "Eles (integrantes da executiva) foram informados da destituição. Não sei por que fizeram isso", alegou Tinha di Ferreira.

Dedé afirmou estar tranquilo com a manobra. "O partido ainda não está com a gente, pois a estadual deu prazo para eles se acertarem com o PPS. Oito pré-candidatos (à Câmara) já participam das nossas reuniões. Eles estão com legenda garantida", assegurou o popular-socialista.

Baby não foi localizado pela equipe do Diário para comentar o assunto.