Os geradores a diesel com capacidade de 500 kw são uma das alternativas propostas pela Eletropaulo aos grandes consumidores de energia elétrica, como as indústrias químicas e as montadoras. A Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) anunciou nesta sexta que reativou a comissão especialmente destinada a avaliar o impacto do racionamento e as alternativas a ele. “O racionamento certamente vai afetar a produção e os preços porque as empresas já reduziram ao máximo o consumo de energia elétrica e não há onde cortar”, disse o presidente da Anfavea, Célio de Freitas Batalha.
O diretor de Relações Institucionais da DaimlerChrysler, de São Bernardo, Luiz Adelar Scheuer, disse que a redução de fornecimento e da produção podem não ocorrer na mesma proporção, mas o impacto é inevitável. “Se tivéssemos energia, poderíamos usar e pagar a diferença, mas nem isso será possível”, disse. O diretor de assuntos institucionais da General Motors, Luiz Moan, afirmou que as alternativas são trabalhar em turnos fora do pico de consumo, reduzir a produção ou pagar pela energia utilizada acima do teto estabelecido. Ele não quis comentar o efeito destas medidas sobre o preço dos veículos.
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