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Papa encerra o Jubileu do ano 2000
Por Das Agências
06/01/2001 | 13:12
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O Papa João Paulo II fechou neste sábado a Porta Santa da Basílica de São Pedro, que foi aberta na noite do dia 24 de dezembro de 1999, ato com o qual encerrou de forma solene o Jubileu do ano 2000, organizado para comemorar os dois mil anos do nascimento de Jesus.

Depois de ter orado ajoelhado alguns instantes, o Papa fechou as duas enormes portas, que foram se juntando lentamente até romper o reverente silêncio da cerimônia.

O coro da Capela Sixtina entoou ‘‘Cristo ontem e hoje, fim e princípio, alfa e ômega, a Ele a glória dos séculos’’, enquanto o Papa caminhava até o átrio da Igreja para celebrar uma missa seguida de um ‘‘Te deum’’ como conclusão do Grande Jubileu.

‘‘O Grande Jubileu nos ofereceu uma ocasião providencial para realizar uma ’purificação da memória’, pedindo perdão a Deus pelas infidelidades cometidas nestes dois mil anos pelos filhos da Igreja’’, afirmou o Papa ao celebrar a missa ao ar livre, na Praça de São Pedro, ante uma multidão de cerca de 100 mil pessoas, segundo cifras do Vaticano.

Durante sua homilia, o Papa enfatizou que o objetivo do Jubileu do ano 2000 não foi ser uma espécie de ‘‘autoexaltação’’ da Igreja católica, e sim o contrário, uma ocasião para tomar consciência ‘‘dos próprios limites e fragilidades’’.

A porta, pela qual passaram ao longo dos 379 dias do Jubileu, cerca de 25 milhões de peregrinos, permanecerá fechada até 2025.

Dez fiéis provenientes do México, Estados Unidos, Ucrânia, Congo, Oceania e Japão decoraram os marcos da porta com flores, velas e incenso, como foi feito por ocasião da abertura da porta.

No átrio da Basílica assistiram à histórica cerimônia autoridades italianas, assim como o corpo diplomático creditado ante a Santa Sé.

Os crentes reunidos na Praça de São Pedro que assistiram à missa puderam acompanhar a cerimônia através de telões gigantes instalados perto da coluna que cerca a Basílica.

A cerimônia, que também foi transmitida ao vivo para inúmeros países do mundo, foi celebrada por 24 cardeais e bispos membros do Comitê Organizador do Jubileu.

Orações em vários idiomas foram lidas para pedir a paz e a reconciliação.

A missa concluiu com um antigo e sugestivo ‘‘Te Deum’’, uma forma de agradecimento a Deus pelos ‘‘dons extraordinários concedidos pelo Grande Jubileu’’ e com a assinatura da Carta Apostólica ‘‘Ao início do novo milênio’’, na qual o Sumo Pontífice propõe uma reflexão séria para ajudar a comunidade cristã a enfrentar os desafios do mundo.




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