"Se for preciso aumentar a pressão sobre o Hamas na Faixa de Gaza, saberemos como fazê-lo", advertiu o ministro da Defesa, Shaul Mofaz. "Os dirigentes do Hamas tiveram que passar à clandestinidade, pois se sentem ameaçados. O Hamas está numa situação de angústia graças às nossas operações".
O chefe do Estado Maior, Moshe Yaalon, reafirmou que o exército tomou todas as medidas necessárias para lançar, assim que for dada a ordem, uma "operação de grande envergadura" na Faixa de Gaza, caso o Hamas prossiga com os disparos de foguetes contra o território israelense.
Nesta segunda-feira, durante uma reunião de gabinete, Mofaz afirmou que o exército e os serviços de segurança israelenses declararam uma guerra total contra o Hamas e outros movimentos terroristas. Medidas de segurança em torno de vários ministros israelenses também foram reforçadas por temor de atentados em represália pelos ataques.
O exército israelense matou nesta segunda-feira, na Faixa de Gaza, mais um ativista do Hamas e feriu 15 palestinos em um ataque com helicóptero.
Arafat - Mofaz também insistiu na idéia de expulsar Yasser Arafat. "Ele (Arafat) representa um obstáculo muito importante para Mahmud Abbas (o primeiro-ministro palestino) e para todo o processo político. Cometemos um erro histórico ao não expulsá-lo há dois anos, mas vamos tratar disso em curto prazo; sem dúvida antes do fim do ano", afirmou.
O presidente da Autoridade Palestina está confinado há 20 meses em seu quartel-general de Ramallah (Cisjordânia), sitiado pelo exército israelense.
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