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Brasil treina para estréia na Copa das Confederações
Por Da AFP
14/06/2003 | 16:16
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A seleção brasileira de futebol treinou neste sábado, em Paris, para se preparar para a estréia na Copa das Confederações, na próxima quinta-feira, contra Camarões.

Emerson, 27 anos, novo capitão da seleção, manifestou sua satisfação por ter sido honrado com uma convocação depois de ter sido cortado da Copa do Mundo-2002 por causa de uma lesão, um dia antes da estréia do Brasil. "É uma grande responsabilidade", afirmou, afastando qualquer possibilidade de rivalidade com seu antecessor Cafu, que na sua opinião "também merece a função".

Sobre o jogo contra Camarões, Emerson se mostrou prudente e lembrou as qualidades técnicas e a evolução do futebol africano. "Não será fácil. Eles jogam muito bem. As seleções africanas têm muita força física, com jogadores altos e de muita velocidade. É preciso ficar atento à técnica deles. Em alguns aspectos se parecem com o Brasil", advertiu.

O assessor de imprensa da seleção, Rodrigo Paiva, concordou com o capitão. "O treinador Carlos Alberto Parreira tem muitas informações sobre Camarões. É uma das principais seleções da África e esperamos uma partida muito difícil, como sempre acontece com as equipes africanas", afirmou.

Muitas caras novas integram a seleção do Brasil que disputará a Copa das Confederações, como, por exemplo, Gil, do Corinthians, e Alex, do Cruzeiro. "Esta é uma equipe diferente. É uma oportunidade para o treinador observar jogadores mais jovens, que atualmente se destacam no Campeonato Brasileiro. Porém, também é uma oportunidade para que Ronaldo, Roberto Carlos, Rivaldo, Cafu e outros que foram campeões do mundo descansem um pouco até o início das eliminatórias para a Copa do Mundo de 2006", acrescentou Paiva.

O treino começou sob uma chuva fina, mas depois continuou sob um sol intenso, em meio a um clima úmido e pesado. Nas arquibancadas, os jornalistas e quase duzentos torcedores acompanharam o treinamento.

A primeira parte foi marcada apenas pelos exercícios físicos dos atletas. Depois, os jogadores se dividiram em duas equipes de nove e disputaram uma partida no sistema ataque contra defesa, que durou quase uma hora, utilizando apenas metade do campo de jogo.

Os jogadores de ataque, com destaque para Ronaldinho, tentavam vencer a barreira formada pelos atletas de defesa e ensaiaram algumas jogadas que poderão ser utilizadas nos próximos jogos.

Os jogadores se pouparam visivelmente durante o treino, mas foi possível perceber um respeito excessivo dos jogadores mais experientes em relação aos novatos. Sobre estes últimos, Paiva acrescentou: "Esperávamos este torneio para observar a reação destes jogadores, porque uma coisa é jogar bem em seus clubes e outra, muito diferente, na seleção do Brasil. Aqui existe uma pressão muito maior", concluiu.




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