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Rombo na Sudene é de R$ 2,2 bi, conclui CPI
Por Brasília
Das Agências
25/04/2001 | 00:33
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O relatório final da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investigou fraudes no Fundo de Investimento do Nordeste (Finor) está recomendando ao Ministério da Integração Nacional a intervenção na Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene), a exemplo do que ocorreu na Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia (Sudam). O documento também sugere a suspensão da liberação de recursos para os 272 projetos em implantação, para que sejam submetidos à auditoria e avaliação de sua viabilidade econômica.

Segundo o relator da CPI, deputado José Pimentel (PT-CE), o rombo na Sudene foi de R$ 2,2 bilhões, acima dos R$ 2 bilhões de desvios já identificados nas investigações de fraudades ocorridas na Sudam. “A Sudene e a Sudam, com seus respectivos fundos, o Finor e o Finam, formam um sistema montado para ser fraudado”, enfatizou o parlamentar. Os projetos em andamento envolvem R$ 3,4 bilhões. “Apesar de considerados regulares pela Sudene, 74% desses empreendimentos são devedores da Previdência Social e 35% estão inscritos no Cadin (o cadastro dos inadimplentes junto ao governo federal)”, acrescentou Pimentel.

O documento, que deverá ser aprovado nesta quarta-feira pela CPI, constatou que os Estados mais beneficiados com os recursos liberados pelo Finor foram a Bahia, Pernambuco e Ceará.




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