A rádio nacional havia anunciado anteriormente um balanço de 28 mortos e 41 desaparecidos, precisando que havia 72 homens no quartel.

O ataque aconteceu na noite desta sexta-feira em um posto policial do distrito de Dailej, 380 km a oeste de Katmandu, segundo a mesma fonte. "Mais de 300 maoístas armados com fuzis e bombas atacaram um posto da polícia ocupado por 72 homens no povoado de Namul, matando 29 deles e ferindo outros doze", indicou uma emissora de rádio, assegurando que 41 agentes foram dados por desaparecidos.

O ministro nepalês do Interior, Sri Kanta Regmi, precisou que onze policiais foram encontrados com vida debaixo dos escombros do quartel, que ficou completamente destruído pelas bombas dos rebeldes.

Trinta policiais morreram e outros 14 ficaram feridos em um primeiro ataque com bomba na segunda-feira passada, a oeste do país. O movimento maoísta ameaçou lançar uma série de atentados em previsão da greve nacional de 6 de abril, indicou a polícia.

A greve decidida pelos rebeldes tem como objetivo exigir a renúncia do primeiro-ministro Girija Prasad Koirala por causa de seu envolvimento de um contrato duvidod firmado pela companhia aérea nacional.

O Governo anunciou sua intenção de criar um novo corpo policial de 15 mil homens para combater os maoístas em seus redutos do norte e oeste do país.

Os maoístas lançaram em 1996 uma campanha de ações violentas para tentar acabar com a monarquia constitucional instaurada no Nepal. Cerca de 1.600 pessoas morreram desde o início desta revolta.