Palavra do Leitor Titulo
Pequenas empresas, grandes decisões

No mundo inteiro, a atuação das pequenas empresas, que estão presentes...

Dgabc
21/01/2013 | 00:00
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Artigo

No mundo inteiro, a atuação das pequenas empresas, que estão presentes em todos os setores de atividade, é reconhecida como um dos fatores que 'arejam' a economia. Elas também absorvem muita mão de obra, inclusive aquela commaior grau de dificuldade no mercado, como jovens em busca do primeiro emprego e as pessoas com mais de 40 anos. Além disso, dinamizam o nível de atividade dos municípios e bairros das grandes cidades.

Segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas), as médias e pequenas empresas representam 20% do PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro, são responsáveis por 60% dos 94 milhões de empregos e constituem 99% dos 6 milhões de estabelecimentos formais do País. No mercado gráfico essa participação também é evidente. Levantamento da Abigraf (Associação Brasileira da Indústria Gráfica) mostra que as empresas com até nove funcionários totalizam quase 17 mil, empregando 47 mil pessoas e perfazendo 78,8% do mercado.

Nesse segmento, no qual o relacionamento cliente/fornecedor é fundamental, cria-se circulo de confiança. O cliente procura soluções que, nas pequenas gráficas, geralmente são dadas pelo proprietário. É ele também quem costuma ir às feiras de equipamentos e toma as decisões sobre qual investimento vale a pena para sua empresa. Por isso, tem de estar preparado para dirigir suas estratégias. No mercado gráfico, a empresa pode especializar-se em oferecer produto mais ágil com melhor preço ou trabalho mais focado na criatividade. Escolher foco e se orientar por ele podem fazer toda a diferença.

Não há, na presente conjuntura do mercado gráfico, espaço para grandes margens de lucro. Isso reafirma a importância das decisões acertadas na contratação de serviços, escolha de insumos e compra de equipamentos. Escolher as soluções corretas, considerando o ciclo completo de produção, é um grande trunfo para o sucesso dos negócios. Também são interessantes a troca de ideias com outros empresários, já que nesse segmento a concorrência tende a ser menor do que entre as grandes corporações, e a participação em feiras e exposições nacionais ou internacionais.

Enfim, a informação e o conhecimento do setor de atuação são fundamentais para a tomada de decisões, como também a escolha dos parceiros que estarão ao lado do empresário nessa jornada.

Dieter Brandt é presidente da Heidelberg do Brasil.

PALAVRA DO LEITOR

Sistemas

A Fifa anunciou, dia 16, que o crime organizado está analisando cerca de 50 ligas de futebol para praticar a manipulação de resultados e, segundo o chefe de segurança da entidade, Ralf Mutschke, nenhum país está livre da possibilidade de ter jogos com placares arranjados pelos criminosos. Muitos amigos dizem que sou exagerada e que sistemas até existem, mas que em alguns meios não! Infelizmente, diante de notícias como essa, só podemos afirmar que o ‘sistema' está inserido em todos os setores. Minha maior preocupação é que exista também no que se refere a transplantes de órgãos humanos.

Rosângela Caris, Mauá

Ironia

Novamente os antipetistas voltam a provocar nesta coluna! Uma leitora de São Caetano critica uma fala do companheiro e vereador recém-eleito pelo PT da cidade, o professor Pio Mielo. Em entrevista concedida a este mesmo Diário, não compreendeu a ironia colocada na frase - não há nada de petulante e sim uma bem-humorada crítica - e o aviso de que nesta legislatura não acontecerão mais assinaturas de ‘cheques em branco' por parte da Câmara ao prefeito, como acontecia com o anterior. Com respeito e sem irresponsabilidade, seria interessante que a conterrânea segurasse um pouco seu incômodo com nosso partido, e se informasse melhor sobre nossos trabalhos na cidade. O companheiro Edgar vai muito bem, obrigado! O debate é sempre ótimo!

Francisco José de Souza Ribeiro, São Caetano

Pio

Respeito a opinião das pessoas, mas não sou obrigado a concordar. Acompanho o trabalho do vereador professor Pio Mielo desde o início. O que não lhe falta é caráter, integridade, honestidade, transparência e humildade. Sempre emitiu opiniões a favor da cidade, independentemente de cores e bandeiras partidárias. Uma leitora opinou nesta seção (dia 16) sem argumentos ou fundamentos, atacando, de maneira desrespeitosa, o vereador. Para opinar, é preciso conhecer, saber do que se trata. Quem o elegeu foi o povo. Seus 1.396 votos, consequência de legado de amigos, familiares, alunos, lideranças populares e formadores de opinião, desejam sim que ele dê quantos pios forem necessários para, alinhado ao governo do prefeito Paulo Pinheiro, fazer o melhor pela cidade e pelo povo. Quem o conhece, sabe que seu perfil une experiência parlamentar com inovação e criatividade para esse novo tempo!

Wilson Rodrigues, São Caetano

Eu, palhaço?

Se os amiguinhos dos mensaleiros condenados estão promovendo almoços e jantares por este Brasil afora com intuito de arrecadar fundos para o pagamento das ‘injustas' multas impostas aos mensaleiros, é gesto altruísta e comovente, certo? Se os bons samaritanos que participarão desses eventos são políticos, funcionários públicos e comissionados e vivem de remunerações oriundas dos órgãos públicos, é verdade incontestável, certo? Se tais remunerações são advindas dos impostos arrecadados, e quem paga esses impostos são os trabalhadores, é mais que evidente, certo? Então, pela lógica, quem está pagando essas multas somos nós, os trabalhadores que labutam neste Brasil e, é lógico que me enquadro nesse rol. Resumo da ópera, os ‘caras' fazem a festa com o meu dinheiro e ao mesmo tempo ajudam seus ídolos, também com meu dinheiro. Isso quer dizer que o grande palhaço de toda essa história sou eu!

Sergio Dias Nunes, São Caetano

Nova facção

O jantar organizado por militantes do PT em Brasília, para arrecadar dinheiro para pagar as multas dos condenados pelo STF no caso Mensalão, é o primeiro passo para a formação de outra facção política, liderada por José Dirceu.

Edgard Gobbi, Campinas (SP)

Planos de saúde

O Ministério da Saúde, através da ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar), suspende por um período de três meses a comercialização de 225 planos de saúde e 28 operadoras. E dentre essas, 16 passarão por reformulação intervencionista de agentes do próprio governo federal. Um dado que nos chama a atenção é o de saber que de setembro a dezembro do ano passado foram registrados 14 milhões de reclamações. Cabe lembrar que temos que defender os planos de saúde, pois são planos de saúde e não planos de doença. Isso nos leva a compreender que são planos para quem tem saúde. Imaginemos agora em que pé, ou em que maca, se encontram os números de reclamações da Saúde pública!

Cecél Garcia, Santo André 




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