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Não bastassem os sérios problemas que afetam a qualidade de vida...

Carros latino-americanos

Dgabc
17/12/2011 | 00:00
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Artigo

Não bastassem os sérios problemas que afetam a qualidade de vida de alguns países da América Latina, a imprensa internacional acaba de veicular informação preocupante, dando conta de que os carros populares mais vendidos no Brasil e na região estão defasados 20 anos no quesito segurança em relação aos Estados Unidos e à Europa.

Os testes com modelos de oito fabricantes foram feitos pela Latin NCAP - programa de avaliação de carros novos ligado à Federação Internacional do Automóvel e ao BID.

O Ministério da Saúde reconhece que está em andamento autêntica epidemia de acidentes, confirmando números de dois anos atrás divulgados pela Organização Mundial de Saúde, que colocam o Brasil em quinto lugar nessa tabela macabra, atrás de Índia, China, Estados Unidos e Rússia. Todos, menos Estados Unidos, países do Bric, para os quais se projetam as maiores taxas de crescimento até 2050, inclusive do IDH, que contempla fatores como qualidade de vida, segurança e bem-estar.

A falta de air bag e a fragilidade das carrocerias foram os itens que mais contribuíram para o resultado final da avaliação, em que os países latino-americanos receberam nota mínima de uma estrela numa escala máxima de cinco - esse o padrão comum aos carros populares nos Estados Unidose na Europa. A Anfavea, que representa os fabricantes de veículos no Brasil, não concorda com a comparação e diz que cumpre integralmente os requisitos legais de produção. É pouco, diante dos resultados da avaliação e do que recomenda a NCAP!

Cumprir requisitos legais é obrigação. Não é essa a questão! Fosse assim, bastaria mudar os critérios de avaliação para ‘uma a cinco cruzes' em vez de estrelas. Brasileiros e latino-americanos não podem ser penalizados pela incúria de governos, montadoras e, sobretudo, pela leniência e platitude do legislador. Nesse caso, estarão contribuindo para engrossar as estatísticas no trânsito urbano e nas rodovias - cujas vítimas no Brasil cresceram 25% na última década.

Não é pedir muito nem reinventar a roda. É só questão de atitude, de vontade política, que devem ser prerrogativas do País que é o maior produtor de veículos na América Latina - e o quarto no ranking mundial - o que confere à avaliação, mais do que sinal de alarme, um brado de indignação!

Antonio Carlos Pannunzio é presidente da Fundação Memorial da América Latina.

PALAVRA DO LEITOR

Boas Festas

Diário recebe e retribui votos de Boas Festas a Céu Comunicação Sem Limites; Alcantara Machado; Automec 2011; Agência Ideal; João Diniz Martins; Thereza Lellis; Eunice Gallo; Mosteiro Park Hotel; Rede Santa Paulina, Hospitalidade; Cármen Guaresemin; Nathalia Julia; Flavia Fusco Assessoria e Comunicação; Raidho Tour Operator; Patrícia Ribeiro; Fabio Heizenreder; Lilian Teixeira; Ana Finatti; Vera Moreira; Nicole Lallée; Mariana Manzato.

Revitalização

Aproveito o momento em que muitas ruas e avenidas de Mauá estão sendo recapeadas para sugerir que o calçadão e o bulevar, ambos no Centro da cidade, sejam recuperados. Os pisos estão se soltando e às vezes a manutenção é feita de forma precária. Tem pontos que as pedras do calçadão vão sendo trocadas por piso de cimento sem o devido revestimento. No bulevar nota-se que ainda falta finalizar o piso que está se soltando. Sugiro que alguma empresa possa realizar esses serviços, com a colocação inclusive de muitos vasos de flores para dar vida ao bulevar. Sugiro também que as lâmpadas do calçadão e da Praça XXII de Novembro sejam trocadas por outras amarelas; são mais bonitas, econômicas e iluminam mais. A nossa querida Mauá merece.

João Aletto Filho, Mauá

Judiciário

O Judiciário Federal está em greve há dois meses, causando enormes transtornos aos trabalhadores e advogados, pois nada se resolve. É estranho o comportamento do Judiciário neste caso, pois quando julga determinada greve entre alguma empresa, a solução é rápida, e muitas vezes o resultado não é satisfatório principalmente para as empresas. Por que neste caso não é encontrada nenhuma solução? Por que o tribunal não corta da própria carne para resolver o impasse que já dura tanto tempo?

Mario Rodrigues de Souza, Santo André

Professor

Quantas pessoas mais precisarão ser assassinadas neste País para que as leis sejam mudadas? Este Diário traz todos os dias notícias de homicídios, latrocínios e corrupção. Perdemos um professor e ganhamos mais um assassino, que tem mais direito que o professor morto. Órgãos de diretos humanos o irão proteger, terá a lei que dará condições para que responda em liberdade ou tenha pena reduzida e, ainda se preso, poderá gozar do indulto de Natal. Mas a sociedade perde um educador, homem justo e honrado que estava dirigindo-se ao trabalho e foi executado sem piedade na frente da mulher. É assim que nós, brasileiros, somos tratados. Aqueles que amamos estão sendo mortos sem misericórdia, numa guerra onde o mal tem triunfado. Políticos corruptos são inocentados, motoristas alcoolizados que matam são liberados mediante ao poder do dinheiro (fiança), homicidas caminham livremente entre nós, e o que estamos fazendo? Amanhã a dor da família do professor pode ser a nossa.

Rafael Martin, Diadema

Baldeação, não!

Há 19 anos uso os trens da CPTM para ir e voltar para o meu trabalho na Barra Funda. Quando as obras da CPTM começaram, foram distribuídos panfletos dizendo que durariam 60 dias e, nesse período, teríamos que fazer o esquema de embarque/desembarque. Mas os 60 dias se passaram e agora não há previsão de término. Não se sabe quando os trens voltarão a funcionar até a Estação Luz. É tortura para nós que precisamos ir até a Estação Luz e de lá ainda embarcar em outro trem, ou para quem fica na região da Luz. Não conseguimos entrar no trem quando chegamos ao Brás pela manhã, pois praticamente ninguém desembarca lá, e tem a multidão que vai do Grande ABC precisando embarcar para a Estação Luz. É muito sofrimento para ir apenas de uma estação a outra! E o pior é que não existe ninguém trabalhando mais nesse trajeto, e por isso não há justificativa para que essa situação continue.

Sandra Evangelista, Ribeirão Pires 




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