Outras que não faltarão são Deixe Isso Pra lá, Vaqueiro de Profissão, Triste Madrugada. “E sei cantar várias de festa junina, como aquela cantiga (cantarola) ‘Com a filha de João, Antonio ia se casar, mas Pedro fugiu com a noiva, na hora de ir pro altar’. Posso fazer um medley”, diz.
Jair canta música junina, forró, samba, sertaneja, bossa nova, bolero, tango. O que ele não canta? “Roberto Carlos não deixa ninguém gravar suas músicas, mas estamos tentando liberar Distâncias para eu gravar. Encontrei com o Erasmo Carlos no Rio, semana passada, e ele disse que, como era para mim, que nunca gravei música dos dois, não haveria problema”.
Jair tem um grande projeto com a gravadora Trama. Selecionou um repertório só de bossa nova e sairão dois CDs nos próximos meses. Aproveitando a boa vontade, o dono da gravadora João Marcelo Bôscoli encomendou mais oito CDs de estilos diferentes: bolero, baião, samba-enredo e outros. E ainda virá um só com inéditas. “Guardei muitas composições que me mandavam e agora abri o baú. Tem Martinho da Vila, Dona Ivone Lara, Paulinho da Viola, Tim Maia e até do meu filho, Jairzinho, quando ele ainda estudava em Berkeley”, diz.
Tantos projetos se explicam. “Agora minha voz está como eu queria que estivesse há 30 anos, mais madura, mais segura. Consigo afinar músicas inéditas até em pensamento”, afirma.
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